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Cidades

Profissionais da saúde serão capacitados para incentivar aleitamento materno

Aleitamento materno reduz mortalidade infantil, que possui taxa de 10,98 no Estado

Gabrielle Tavares | 23/08/2022 13:53
Ação "A Hora do Mamaço", da Semana Mundial da Amamentação em 2015. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Ação "A Hora do Mamaço", da Semana Mundial da Amamentação em 2015. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Para incentivar o aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil foi criado "Agosto Dourado", através da lei federal n° 13.435/2.017 . De acordo com estatísticas mais atualizadas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2020 foram 451 crianças que morreram com menos de um ano em Mato Grosso do Sul, uma taxa de mortalidade de 10,92.

Neste mês, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou que promoverá palestras e capacitação de profissionais da saúde, como os agentes de saúde, para apoiarem o trabalho desenvolvido pelos Bancos de Leite existentes do Estado.

“O aleitamento materno exclusivo, principalmente nos países em desenvolvimento, tem um papel crucial na redução dos óbitos infantis pela prevenção de infecções respiratórias, diarreia e desnutrição”, explicou a gerente de Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Liliane Dias Tenório Rodrigues.

Em Mato Grosso do Sul, os Bancos de Leites são concentrados em Campo Grande, sendo eles no Hospital Santa Casa, Maternidade Cândido Mariano, HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e no Humap (Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Liliane reforça que os profissionais da saúde devem informar as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento; ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento; mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos; e a não darem a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.

“A amamentação é um dos investimentos mais eficazes que um país pode fazer para garantir uma população mais inteligente e saudável”, completou.

A profissional também recomenda a prática do alojamento conjunto, que dá permissão às mães e bebês permanecerem juntos 24 horas por dia, assim como como encoraja ao aleitamento sob livre demanda.

Além disso, Liliane também ressalta o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta, no hospital ou ambulatório.

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