Programa vai comprar R$ 10 milhões em asfalto para recapeamento de ruas

A Prefeitura de Campo Grande vai comprar R$ 10 milhões em asfalto, por meio da usina alugada pelo Consórcio Central-MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul), que reúne mais quatro municípios.

O CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), popularmente conhecido como massa asfáltica, vai ser usado para recapeamento nas ruas e avenidas da Capital.

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, o programa começa com recursos de R$ 10 milhões de emenda do deputado federal Luiz Ovando (PP). O recapeamento será no segundo semestre.

“Estamos estruturando os editais para fazer a contratação da aplicação da massa e recuperação funcional do pavimento nas sete regiões urbanas da cidade. Na aquisição do CBUQ, estamos fazendo o contrato com o consórcio para diminuir os custos”, afirma o secretário.

Os R$ 10 milhões vão custear a massa asfáltica e a prefeitura ainda busca recursos para a aplicação.  “A ideia nossa é começar o quanto antes. Mas dependemos da disponibilidade financeira”, diz Miglioli.

De 2023 até abril deste ano, 41 km de vias foram pavimentadas em 60 trechos de vias, como a Ernesto Geisel, Tiradentes, Tancredo Neves, Ezequiel Ferreira Lima, 15 de Novembro, 25 de Dezembro e Rua da Liberdade.

De acordo com o diretor executivo do Central-MS, Vanderlei Bispo de Oliveira, Campo Grande já tem contrato de R$ 6 milhões e serão entregues 14 mil toneladas de asfalto. O material produzido é o CBUQ.

O diretor afirma que, apesar da usina ser locada, a economia é de até 34%, no comparativo com o valor de mercado. “O consórcio é uma autarquia, não paga tributos, o que já reduz em 26%. Ele também não visa lucro, repassamos basicamente a preço de custo. O preço da tonelada é de R$ 495 e na iniciativa privada é de R$ 680 a tonelada. E não se discute a qualidade do CBUQ produzido na nossa usina” diz Vanderlei.

Apesar de ser chamada usina móvel, a estrutura fica fixa em Campo Grande, na Avenida Solon Padilha, no Núcleo Industrial. A usina é compartilhada com os municípios de Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Sidrolândia e Terenos.

Cada prefeitura faz seu próprio contrato. Na próxima semana, por exemplo, a produção vai para Sidrolândia. O asfalto viaja até as cidades porque as distâncias são curtas. A mais longe é Dois Irmão do Buriti, a 120 km da Capital.

Em setembro do ano passado, a usina que atenderia ao consórcio explodiu. Segundo Vanderlei, uma nova foi alugada e o incêndio não trouxe prejuízo ao grupo.

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