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Cidades

Rotina na fronteira: quatro bolivianos presos com drogas no estômago

Resultado da operação caracteriza também tráfico de pessoas

Por Silvio de Andrade | 21/02/2025 18:30
Rotina na fronteira: quatro bolivianos presos com drogas no estômago
Raio-x revela a quantidade de cápsulas ingeridas pelas "mulas" do tráfico de drogas. Foto: Divulgação

Trânsito de ônibus de turismo clandestino com destino a São Paulo, levando bolivianos contratados para a exploração do trabalho ou como “mulas” do tráfico, e apreensões de drogas e contrabandos, têm intensificado nas últimas semanas na fronteira de Corumbá com a Bolívia.

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Na fronteira de Corumbá com a Bolívia, cinco bolivianos foram presos por engolirem cápsulas de cocaína, em operação conjunta da Receita Federal, Ministério da Agricultura e Polícia Militar. A ação ocorreu durante a fiscalização de um ônibus clandestino, que também transportava produtos sem certificação. No total, 8 quilos de droga foram apreendidos. Os presos passaram por procedimentos médicos para expelir as cápsulas e foram encaminhados à Polícia Federal.

Nesta sexta-feira (21), mais uma operação da Receita Federal na zona alfandegária, em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Polícia Militar, logrou êxito com a prisão de cinco pessoas de nacionalidade boliviana, das quais quatro (homens) haviam engolido cápsulas de substância análoga à cocaína.

As prisões ocorreram por volta de 11h, durante fiscalização de um ônibus clandestino, que também transportava uma tonelada de produtos (alimentos e folhas de coca) sem certificação fitossanitária, os quais foram destruídos pelos agentes sanitários do governo federal.

A delegacia da Receita Federal em Corumbá informou que a droga apreendida totalizou 8 quilos. Parte da cocaína foi encontrada camuflada em uma camiseta, dentro da lixeira do banheiro do ônibus. Estima-se que cada boliviano engoliu cerca de 100 cápsulas.

Os bolivianos foram levados para a Santa Casa local, sob custódia dos órgãos aduaneiros e da PM, onde passaram por procedimentos médicos para expelir as cápsulas. Posteriormente, foram encaminhados à Polícia Federal.

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