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Cidades

Sem provas, metade das denúncias de "fura-fila" da vacina é arquivada

Ministério Público recebeu 30 denúncias em MS, mas só 15 delas foram transfomadas em investigação de fato

Guilherme Correia e Marta Ferreira | 21/05/2021 14:00
Vacina da covid, que teve 30 denúncias de irregularidades encaminhadas ao Ministério Público de MS. (Foto: Kísie Ainoã)
Vacina da covid, que teve 30 denúncias de irregularidades encaminhadas ao Ministério Público de MS. (Foto: Kísie Ainoã)

Desde que começou a campanha de imunização contra a covid-19, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recebeu trinta denúncias de "fura-fila", ou seja, pessoas imunizadas fora do previsto pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).  Do total, metade foi arquivada, em geral por não haver provas de que o atendimento irregular de fato aconteceu.

Os outros 15 fatos denunciados estão sob apuração. De acordo com a informação da assessoria de imprensa do Ministério Público, isso está sendo feito por duas promotorias, a 32ª e 76ª Promotorias de Justiça.

Sobre os casos arquivados, a resposta dada é que "entre as que deixaram de ser investigadas, estão aquelas em que não foram comprovadas irregularidades na aplicação de doses, bem como na falta de provas".

O mais comum, segundo levantado pelo Campo Grande News, tem sido a proposição de acordo com a pessoa que foi vacinada irregularmente, prevendo por exemplo a doação de recursos a entidades de assistência social.

Como fazer - A denúncia de irregularidades na vacinação pode ser feita via internet, como notícia de fato ao MPMS. Quando mais informações forem prestadas, mais chance de a denúncia ser apurada e terminar em responsabilização.  Se o denunciante tiver fototrafia, por exemplo, pode anexar.

O plano nacional de imunização prioriza idosos, pessoas com comorbidades, populações de risco, como índios e quilombolas, além de profissionais da área de saúde e segurança.

O caminho para fazer a denúncia está no link.


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