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Cidades

Tribunal de Justiça nega liberdade para oficiais presos na Máfia do Cigarro

Segundo defesa, a prisão é desproporcional diante da falta de contemporaneidade dos fatos

Aline dos Santos | 25/06/2020 12:49
Tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni foi preso em operação do Gaeco. (Foto: Acácio Gomes/Nova News)
Tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni foi preso em operação do Gaeco. (Foto: Acácio Gomes/Nova News)

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou liberdade para mais dois oficiais da PM (Polícia Militar) presos na operação Oiketicus,  em que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)  investiga a Máfia do Cigarro.

A defesa dos tenentes-coronéis Wesley Freire de Araújo e Josafá Pereira Dominoni alega que eles estão presos desde 15 de maio e que a denúncia do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi feita em junho, mas sem reanálise da prisão.

Ainda de acordo com o advogado Ivan Gibim Lacerda, a prisão é desproporcional diante da falta de contemporaneidade dos fatos, ocorridos há dois anos e apontou a nulidade da investigação. Os dois pedidos de habeas corpus foram negados pelo desembargador José Ale Ahmad Netto.

“Após analisar detidamente os argumentos expendidos pela defesa, bem como as cópias que acompanharam a impetração, não vislumbro a presença dos pressupostos necessários à concessão da tutela de urgência, eis que não transparece a priori, qualquer ilegalidade ou abuso de poder no ato atacado”, informa o magistrado.

Josafá Dominoni foi investigado no período em que esteve no Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual. A planilha é relacionada a ele num trecho que cita a saída de R$ 20 mil para “acerto domi pre”.

Já Wesley Freire de Araújo estava no comando da PM de Amambai em 2017. O oficial foi citado em conversa de WhatsApp por Fábio Costa, o Pingo, ex-policial militar que recrutaria policiais para a Máfia do Cigarro.

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