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Cidades

Apesar de tragédias, MS responde só por 5% do acidentes de pequenos aviões

Filipe Prado e Renan Nucci | 25/03/2015 10:40
O coronel afirmou que somente 5% dos acidentes aéreos no Brasil acontecem no MS (Foto: Marcelo Calazans)
O coronel afirmou que somente 5% dos acidentes aéreos no Brasil acontecem no MS (Foto: Marcelo Calazans)

Mato Grosso do Sul, apesar das tragédias nos últimos anos, responde apenas por 5% dos acidentes aéreos do país. Mesmo com o baixo índice, a Cenipa (Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos), em conjunto com a Seripa (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e a Sejusp (Secretaria de Justiça de Segurança Pública), realizou um seminário Segurança de Voo de Mato Grosso do Sul, para prevenção de acidentes.

O Ceronel da Seripa IV, Madson Coelho de Almeida, revelou que o MS tem um dos menores índices de acidentes aéreos do Brasil, apenas 5%, apesar do aumento do tráfego. Ele destacou que houve acidentes no Estado, porém nenhum foi considerado de grandes proporções, com um grande número de mortos.

Entre os acidentes está o que vitimo o advogado Marco Túlio Murano Garcia e o piloto Genese Pereira. O avião caiu em uma propriedade rural no município de Jaraguari, logo após decolar do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. O acidente ocorreu na manhã de do dia 6 de dezembro de 2014 e mobilizou o Corpo de Bombeiros e duas aeronaves do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande.

Em 2013, cinco pessoas, sendo três da mesma família também morreram em um acidente de avião na cidade de Corumbá. O pecuarista Ricardo Jardim Almeida pilotava o avião monomotor. Na tripulação estava a sua esposa, Fernanda Braga dos Santos, 35 anos, a filha Valentine, de 1 ano, a babá Micheli Dias Marques, de 18, e o gerente da fazenda da família, Rudinei Joca Monteiro, 50 anos.

O monomotor decolou às 5h20 de sábado do aeroporto Teruel e deveria pousar às 8h na fazenda Minador, em Corumbá. A Força Aérea emitiu sinal de emergência quando o pouso não foi confirmado. O pecuarista pilotava a aeronave e possuía brevê emitido há dois anos.

O objetivo do evento foi explicar aos participantes, comissários, mecânicos, pilotos, quais as questões de segurança que “podem ser intensificadas, lembrando alguns detalhes esquecidos e até ignorados”.

O coordenador do patrulhamento aéreo do Estado, Nazaré Duarte, assegurou que os tripulantes dos voos também tem a obrigação de contribuir com a segurança. “Caso note alguma irregularidade na pista ou em algum outro setor, informe o controle de tráfico. São medidas necessárias”, comentou.

Tragédia - Sobre o acidente envolvendo o advogado, o coronel afirmou que equipes técnicas foram enviadas para Jaraguari e estão realizando uma perícia minuciosa nos fatos, mas ainda não foi expedido um laudo técnico oficial que comprova o que levou o avião a cair.

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