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Cidades

Após eleição tumultuada, federação irá abrir as urnas 3 dias depois no MPT

Leonardo Rocha e Aline dos Santos | 10/02/2014 10:15
Presidente da Fetricom espera que urnas sejam abertas hoje, após confusão (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da Fetricom espera que urnas sejam abertas hoje, após confusão (Foto: Marcos Ermínio)

Após eleição tumultuada na Fetricom/MS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mato Grosso do Sul), com direito a acusação de ameaça, sequestro e liminar impedindo contagem de votos, as urnas serão abertas hoje (10), até o final da manhã, no MPT (Ministério Público do Trabalho).

A eleição foi realizada na última sexta-feira (7) com a participação de 25 delegados de sindicatos filiados a Federação.

No mesmo dia, após um pedido de liminar do sindicato de Naviraí, que alegou não estar na lista de votantes, o juiz do trabalho Izidoro Oliveira Paniago aceitou o pedido até que fossem explicados os motivos de sua exclusão.

Para resolver a questão, a Fetricom se comprometeu a validar os votos de Naviraí, por esta razão o juiz suspendeu sua liminar e comunicou o procurador do trabalho Cesar Fortes para que o processo eleitoral prosseguisse.

O presidente da Federação, Webergton Sudário da Silva, conhecido como “Corumbá”, que busca continuar no cargo, afirmou que estes momentos “tensos” são ocasionados por “bandeiras políticas” e uma “queda de braço” entre a CUT (Central Única do Trabalhador), na qual a entidade está ligada, com a Força Sindical.

“Não é apenas uma questão financeira, até porque a renda mensal é de R$ 30 mil, tem sindicatos que arrecadam muito mais que isto”.

Ameaça – Após a denúncia da chapa de oposição, liderada por Alex Lima de Albuquerque, que o atual presidente estaria fazendo “ameaças” contra membros do seu grupo, o Corumbá voltou a afirmar que tudo não passou de “desespero” político e que vai entrar com uma ação na justiça por danos morais contra a oposição.

A Fetricom/MS conta com 14 sindicatos filiados e tem um rendimento anual de R$ 360 mil. No dia da eleição, a Policia Militar teve que dar um apoio de segurança para evitar confusões e manter o pleito tranqüilo. A sua presença foi uma solicitação da chapa de oposição.

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