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Cidades

Após paralisação, agentes penitenciários esperam reunião com governo

Caso não haja acordo, sindicato afirma que categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado

Renata Volpe Haddad | 25/09/2017 12:01
Agentes em frente a Máxima neste domingo. Alguns serviços aos presos foram suspensos (Foto: Graziella )
Agentes em frente a Máxima neste domingo. Alguns serviços aos presos foram suspensos (Foto: Graziella )

Após 24 horas de paralisação ontem (24), os agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul esperam uma convoção do governo estadual para apresentarem as reivindicações da categoria, com pedido de melhoria de salários e de condições de trabalho. Caso não tenha acordo, os servidores podem entrar em greve por tempo indeterminado.

Sobre a paralisão de domingo (24), o presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), André Luiz Santiago, que a adesão foi de 95% dos servidores do Estado. "Foi um diagnóstico positivo por parte do sindicato. Teve tentativa de motim e fuga, mas foi controlado pelos servidores. Nossa mobilização foi diferente e até mesmo quem estava de folga, foi escalado para evitar qualquer coisa mais grave nos presídios", explicou.

Santiago diz que a reivindicação de ontem (24) foi um pedido de socorro para que o governo olhe para a categoria. "Corremos risco de rebelião todos os dias. Esperamos que o governo volte a dialogar conosco, queremos salários melhores, uma melhor condição de trabalho", defende.

Caso não haja uma reunião, o presidente disse que já foi aprovado em assembleia uma nova mobilização por tempo indeterminado. "Esperamos que o governo convoque a categoria para conversar essa semana. Se não, avamos fazer greve".

Em 24 horas de paralisação, houve uma tentativa de fuga no presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande, tentativa de motim no presídio feminino em Rio Brilhante e em Dourados, os presos quebraram portas nos pavilhões um e três. "Mas foi tudo controlado", disse, Santiago.

A categoria protesta principalmente por melhores salários, cumprimento do acordo referente ao reposicionamento de classe por tempo de serviço e a convocação dos formandos.

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