Acampamento leva 600 escoteiros à vivência prática de amizade e sustentabilidade
Programação incluiu fogueiras, jogos cooperativos e experiências que aproximaram jovens da natureza
Cerca de 600 pessoas, entre jovens e adultos de Campo Grande, Amambai e Coronel Sapucaia, participaram neste fim de semana do acampamento escoteiro “Elo”, realizado na Cidade dos Meninos, na Capital. O encontro, organizado pelo Grupo Escoteiro Padre Heitor Castoldi, reuniu 11 grupos e promoveu atividades práticas ligadas à sustentabilidade, pioneiria, trabalho em equipe e contato direto com a natureza.
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Em Campo Grande, 600 escoteiros de diferentes cidades participaram do acampamento "Elo", promovido pelo Grupo Escoteiro Padre Heitor Castoldi. O evento, realizado na Cidade dos Meninos, teve como foco atividades práticas de sustentabilidade, pioneiria e trabalho em equipe, divididas por faixas etárias. Com o lema "Escotismo em Movimento", os participantes vivenciaram experiências como construção de objetos com materiais reaproveitados, montagem de toldos e fogões a lenha, além de atividades recreativas. O acampamento proporcionou aprendizado, novas amizades e o fortalecimento dos laços entre os jovens, segundo organizadores e participantes.
O lema deste ano, “Escotismo em Movimento”, guiou as ações que dividiram os participantes por faixas etárias: lobinhos (6 a 10 anos), escoteiros (11 a 14), seniores (15 a 17) e pioneiros (18 a 21). O objetivo foi incentivar cooperação, criatividade e superação de desafios em um ambiente fora das telas.
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Para os mais novos, os chamados lobinhos, o aprendizado veio em forma de brincadeira. Eles construíram objetos reaproveitando pedaços de madeira e aprenderam técnicas de reaproveitamento. “É uma forma de exercitar a criatividade, aprender a não desperdiçar e ainda trabalhar em equipe”, explicou o chefe Crisrober dos Santos Silva, 48 anos.
Os mais velhos encararam tarefas mais complexas. Sara Queiroz Silva, 15 anos, recém-ingressa no ramo sênior, destacou a experiência: “A gente montou um toldo de bambu e madeira para cozinhar e fez um fogão a lenha. É uma coisa que eu nunca teria aprendido na escola. Foi muito bom, além de fazer novas amizades”.
Para os pequenos, o clima foi de diversão. Bento Queiroz Silva, nove anos, contou empolgado sobre o aprendizado com fogueiras: “Aprendemos a fazer a fogueira cone de São João e a fogueira de estrela. Depois teve até uma baladinha de criança, todo mundo dançando e cantando. Quero continuar até o final e ser chefe nos escoteiros”.
Segundo Raquel Sandri, 53 anos, presidente do Grupo Castoldi e uma das organizadoras, a edição foi um sucesso, mesmo com os desafios. “Desde 2019 organizamos esse encontro, que só cresceu. O apoio dos Bombeiros, equipes de saúde e voluntários foi essencial para receber tantos jovens. O importante é proporcionar essa vivência de fraternidade escoteira”, afirmou.
Além das atividades culturais e ambientais, o encontro também teve uma logística intensa, com alimentação completa, segurança e oficinas diversas. Para os participantes, mais do que um acampamento, foi uma oportunidade de fortalecer laços, trocar experiências e celebrar a amizade no movimento escoteiro.
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