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Capital

Advogado que matou PM em acidente assina acordo e deve pagar indenização

Helder da Cunha Rodrigues chegou a admitir que bebeu 4 doses de vodca antes da colisão

Por Ana Paula Chuva | 10/06/2025 10:29
Advogado que matou PM em acidente assina acordo e deve pagar indenização
Luciano estava em uma motocicleta e morreu no local (Foto: Reprodução | Facebook)

Acusado de matar o policial militar Luciano Abel de Carvalho Nunes em acidente de trânsito, o advogado Helder da Cunha Rodrigues assinou acordo de “não persecução penal”, para que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) não dê início ao processo penal pelo crime que aconteceu, em outubro de 2020. Na época, o homem confessou ter bebido antes de pegar o volante.

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O advogado Helder da Cunha Rodrigues, acusado de causar acidente fatal que vitimou o policial militar Luciano Abel de Carvalho Nunes em outubro de 2020, firmou acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul para evitar processo penal. Como parte do acordo, ele pagará indenização de R$ 1.518,00 em duas parcelas. O acidente ocorreu quando o advogado, que havia consumido bebida alcoólica, colidiu seu Chevrolet Cobalt contra a motocicleta do policial na Avenida Ministro João Arinos, em Campo Grande. O PM não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. O acordo pode ser rescindido caso o acusado descumpra as determinações estabelecidas.

O acordo de não persecução penal é um instrumento legal e permite que o MP não dê início ao processo penal contra o acusado, porém, Helder deve cumprir algumas condições, sendo uma delas pagar indenização de R$ 1.518,00 como prestação pecuniária. O valor será destinado a entidades de assistência social.

No entanto, o pagamento será feito em duas parcelas de R$ 759. Helder também deve informar ao MP qualquer alteração de endereço, número de telefone ou e-mail. No acordo não foi fixada a reparação de dano pelo acidente.

“Não há comprovação nos autos de que a velocidade que imprimia o autor tenha nexo causal com a colisão, que por infortúnio, se deu diante da falta de atenção quanto a percepção do sinal semafórico, pelo condutor vítima, que avançou aquele e executou a conversão a esquerda”, diz parte do acordo.

 O documento poderá ser rescindido quando Helder deixar de cumprir uma das determinações ou ficar comprovado que ele sonegou, adulterou ou mentiu sobre o crime ou deixar de ir à audiência.

Advogado que matou PM em acidente assina acordo e deve pagar indenização
Perícia no carro conduzido por Helder no dia do acidente (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Acidente – O soldado da PM seguia em uma motocicleta Yamaha XJ6 600 cilindradas quando foi atingido pelo Chevrolet Cobalt conduzido por Helder. Com o impacto da batida, o veículo do advogado e o corpo da vítima pararam no canteiro central da Avenida Ministro João Arinos, região do Bairro Cidade Jardim.

Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e tentou reanimar o militar, mas ele acabou morrendo naquele dia 19 de outubro de 2020. Helder admitiu em depoimento que havia consumido 4 doses de vodca em uma casa noturna naquela madrugada e no momento do acidente seguia para sua casa no Bairro Jardim Noroeste, mas decidiu voltar para comprar mais cerveja.

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Advogado admitiu que havia consumido bebida alcoólica naquela madrugada (Foto: Reprodução)

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