ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Agendados para perícia devem ir ao INSS mesmo com paralisação de servidores

Quem não cumprir calendário previsto pode ficar sem o benefício e ter de esperar 30 dias por novo agendamento

Clayton Neves | 08/02/2022 15:09
Sede do INSS em Campo Grande na manhã desta terça-feira (8). (Foto: Henrique Kawaminam)
Sede do INSS em Campo Grande na manhã desta terça-feira (8). (Foto: Henrique Kawaminam)

Pessoas que tenham perícia agendada no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) hoje (8) ou amanhã (9), devem se apresentar no local e horário marcados mesmo com a paralisação anunciada por servidores do órgão. Quem não cumprir com o calendário previsto, pode ficar sem o benefício e ter de esperar 30 dias para um novo agendamento.

“A recomendação é para que todos os segurados com perícia agendada consultem o Meu INSS e vejam se a data foi reagendada. Se não, é preciso se apresentar conforme o previsto”, explica a advogada previdenciária e trabalhista, Priscila Arraes.

Segundo ela, isso acontece porque nem todos os peritos aderiram à paralisação nacional. “Se o perito for trabalhar e o segurado não ir, a pessoa vai ter de aguardar 30 dias para fazer um novo pedido", esclarece.

Nos casos de moradores que já recebem algum benefício e precisam prorrogá-lo, o pagamento pode ser suspenso até que outra perícia seja  feita. “Agora, se a pessoa vai no dia combinado e o perito falta, é responsabilidade do INSS reagendar. Além disso, o pagamento do benefício é retroativo com a data do primeiro agendamento”, conclui a advogada.

Greve - No último dia 31, quando os profissionais também cruzaram os braços em protesto contra o governo, foram afetadas 25 mil perícias, de acordo com estimativa da ANMP (Associação Nacional de Médicos Peritos). Em dois dias, esse número pode chegar a 50 mil.

Em ofício enviado ao ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, os médicos peritos exigem uma recomposição salarial de 19,99%, relativa às perdas com a inflação de 2019 a 2022, a fixação do número máximo de 12 atendimentos presenciais como meta diária e a realização imediata de concurso público. Segundo a ANMP, a falta de servidores chega a 3 mil.

Nos siga no Google Notícias