Após anos de espera, 620 famílias da Homex recebem contrato
Moradores enfrentaram fila desde a tarde para receber documento definitivo de habitação

A prefeita Adriane Lopes (PP) participou, na noite desta quarta-feira (21), da entrega final dos contratos de regularização fundiária da comunidade Homex, no Bairro Centro-Oeste. A cerimônia foi realizada na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Varandas do Campo, onde desde o início da tarde centenas de famílias formaram fila para garantir o documento. Ao todo, foram entregues 620 contratos.
“Eu sou mulher que cumpre com aquilo que fala. Estou aqui cumprindo uma noite de trabalho sério, de responsabilidade, de entrega justa para pessoas que precisam. A partir de agora, terão na sua mão, é seu!”, declara Adriane durante o evento. “Esse é o sonho de toda a família. Agora vocês têm segurança para morar no que é de vocês.”
O processo de regularização da comunidade começou em 2017. A Homex foi criada em 2013 e reúne cerca de 1,4 mil famílias. Para a imprensa, a gestora municipal destacou que a entrega representa não apenas o encerramento de um processo técnico, mas um compromisso social assumido pela administração com as famílias da Homex.

Segundo ela, o trabalho de regularização reflete a importância de garantir dignidade e segurança jurídica à população que há anos aguardava por um documento oficial. “Estamos falando de cidadania. Cada contrato entregue hoje é o reconhecimento de um direito, fruto de um esforço coletivo e da confiança das famílias no poder público”, finaliza Adriane.
Ao Campo Grande News, o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Cláudio Marques, discorreu que dúvidas e pendências documentais ainda podem ser resolvidas diretamente na sede da agência. “Hoje é a última parcela de documentos a ser entregue. Mas também há famílias com pendências. Montamos uma sala de conciliação para tratar essas situações”, explica.
Thaynara Pasqualeto, 31 anos, mora na Homex há oito anos. Ela conta que investiu no imóvel mesmo sem o documento em mãos, mas agora sai com a posse reconhecida. “Meu imóvel está avaliado em R$ 20 mil. O mais importante é que estou segura, sem precisar pagar aluguel, com os meus três filhos”, afirmou.
Já Regiane Barbosa, 36 anos, disse que viveu quatro anos em situação irregular. “Saio feliz com o resultado. Agora posso dizer que tenho a minha casa.”
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