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Capital

Após confusão em agência, BB afirma que respeita direito à greve

Vinícius Squinelo | 26/09/2013 22:57

O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa em Brasília (DF), afirmou que respeita o direito à greve dos bancários, mas que fará o que for “legalmente cabível” para possibilitar a abertura das agências.

A manifestação da instituição financeira ocorre após publicação de matéria do Campo Grande News, que relatou princípio de confuso na agência do BB na esquina da rua 13 de Maio com a avenida Afonso Pena, onde foi necessário apoio policial para que houvesse o atendimento aos clientes.

"O BB respeita o direito à greve, entretanto, fará o que for legalmente cabível para possibilitar o acesso a suas agências. Desde 24/setembro, a Justiça do Trabalho concedeu liminar que permite o acesso de funcionários, clientes e usuários às dependências do Banco. Hoje, 26, o BB acionou a Polícia Militar em 2 momentos para que os funcionários e clientes pudessem entrar na agência Afonso Pena”, argumentou o Banco do Brasil, por meio de nota oficial.

Com bandeiras, cartazes, velas e um caixão, integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em apoio à greve dos bancários, protestam, desde a manhã desta quinta-feira (26), em frente à agência do BB.

Porém, mesmo com a movimentação em frente à agência do BB, o atendimento ocorreu normalmente no banco, com todos os funcionários trabalhando, e nenhum cliente reclamou do serviço.

Contudo, conforme informações de trabalhadores da CUT, o atendimento só começou a funcionar de fato depois de um tumulto, ocorrido ainda na manhã de hoje, que precisou até da presença da Polícia Militar.

De acordo com os relatos, a agência abriu as portas por volta das 11h, mas os funcionários ficaram para o lado de dentro da agência parados, sem atender os clientes.

Os bancários estão em greve desde a semana passada e a categoria pede reajuste de 11,93%, o que representa aumento real de 5% acima da inflação. Outro pedido é o fim das demissões e das metas abusivas e da terceirização. O mês de setembro é data-base para negociação salarial da categoria.

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