Após reclamação, PM promete avaliar reforço no patrulhamento na Calógeras
Corporação afirmou que o policiamento é feito pelo 1º Batalhão da PM, com apoio de unidades especializadas
Após denúncias de comerciantes sobre a criminalidade e insegurança na Avenida Calógeras, no Centro de Campo Grande, a PM (Polícia Militar) informou que o patrulhamento na região já é realizado de forma contínua, mas que irá analisar a necessidade de reforço nas ações preventivas e repressivas.
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A Polícia Militar de Campo Grande anunciou que irá avaliar o reforço no patrulhamento da Avenida Calógeras, após denúncias de comerciantes sobre insegurança na região. A corporação afirma que o policiamento já é realizado de forma contínua pelo 1º Batalhão, com apoio de unidades especializadas como Batalhão de Choque e Bope. O anúncio ocorre após um jovem de 26 anos ter sido esfaqueado por três homens na avenida. A vítima, que sofreu ferimentos no braço e ombro, buscou abrigo em uma loja local. Comerciantes relatam queda no movimento devido à insegurança e presença de pessoas em situação de rua na região.
Por meio de nota, a corporação afirmou que o policiamento é feito pelo 1º Batalhão da PM, com apoio de unidades especializadas, como o Batalhão de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), baseado na análise de dados estatísticos e nos registros de ocorrências policiais. A PM destacou ainda que é fundamental que a comunidade formalize denúncias, seja por meio do registro em delegacias ou contato direto com as equipes em campo, para que os órgãos de segurança possam agir com maior precisão.
A manifestação da PM vem após o episódio ocorrido nesta semana, quando um jovem de 26 anos foi atacado por três homens e esfaqueado na Calógeras. A vítima sofreu dois ferimentos no braço esquerdo e um no ombro. Na tentativa de fugir dos agressores, o rapaz entrou numa loja pedindo socorro. Segundo relato dele à polícia, um dos suspeitos seria conhecido apenas pelo apelido de “Haitiano”. A motivação do ataque não foi esclarecida. O jovem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado consciente à UPA Coronel Antonino, onde precisou receber suturas.
O dono do comércio onde o jovem buscou abrigo, um comerciante de 42 anos, disse que esta foi a segunda vez que uma pessoa entrou na loja tentando se esconder de perseguidores. “Há uns quatro meses, uma pessoa sob efeito de drogas entrou pedindo para chamar a polícia. Dessa vez, vi dois homens correndo atrás do rapaz”, contou.
Com 53 anos de história familiar na Calógeras, o comerciante afirma que o movimento caiu significativamente, reflexo da insegurança e da presença constante de pessoas em situação de rua. “Se aqueles caras tivessem entrado aqui, o que eu poderia fazer? Eles não têm nada a perder, nós temos”, desabafou. Segundo ele, a própria polícia teria informado que o jovem atacado seria um traficante conhecido na região.
Segundo a Polícia Militar, a demanda será encaminhada à unidade responsável pela região, para que a situação seja avaliada e, se necessário, medidas de reforço no policiamento sejam adotadas.
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