Após um ano e meio, réplica de relógio da 14 volta a funcionar em avenida
Ponteiros de réplica de relógio da 14 de Julho voltaram a funcionar, nesta quarta-feira (10), no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Calógeras, no Centro de Campo Grande. As peças haviam sido retiradas no mês de agosto deste ano para conserto que custou R$ 7,5 mil.
De acordo com o diretor-adjunto da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Clarindo Gimenes, o monumento ficou sem funcionar por um ano e meio, após ser atingido por descarga elétrica que queimou fusíveis e peças. A demora de cinco meses na entrega, por uma empresa contratada de São Paulo, ele justifica pela dificuldade em se encontrar peças adequadas ao equipamento e ajustes em seu projeto original inaugurado no centenário da Capital, em 16 de junho de 2000.
O prefeito Gilmar Olarte (PP) disse que o funcionamento do relógio atende a reivindicação da população e de representantes do Rotary Clube, que contribuíram na construção da réplica inspirada em outro instalado, em 1933, na Rua 14 de Julho que acabou demolido na década de 1970 sob alegação do crescimento da cidade.
Cada uma das quatro faces do relógio pesa cerca de 20 quilos e voltaram a funcionar às 17h50, relembrando um símbolo da democracia campo-grandense que era referência no passado para encontros, reuniões e comícios políticos.
Líder do prefeito na Câmara Municipal, Edil Albuquerque (PMDB), relembrou que o monumento é uma referência histórica que veio da Alemanha e, curiosamente, utiliza algarismos greco-romanos, integrando também roteiro do city tour.
