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Capital

Assim como médicos, funcionários da Santa Casa também entram na justiça por 13°

Pedido foi protocolado com tutela de urgência, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia de atraso

Por Fernanda Palheta e Dayene Paz | 23/12/2025 09:09
Assim como médicos, funcionários da Santa Casa também entram na justiça por 13°
Funcionário da Santa Casa de Campo Grande seguem protestam em frente ao Hospital cobrando o pagamento do 13° salário (Foto: Marcos Maluf)

Assim como os médicos, os demais funcionários da Santa Casa de Campo Grande entraram na Justiça para cobrar o pagamento integral do décimo terceiro salário. A ação coletiva foi protocolada na noite desta segunda-feira (22), em nome da enfermagem e de outros setores do hospital, como administrativo, almoxarifado e limpeza.

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Funcionários da Santa Casa de Campo Grande entraram com ação coletiva na Justiça para cobrar o pagamento integral do décimo terceiro salário. O processo, protocolado com tutela de urgência, prevê multa de R$ 1 mil por dia de atraso e abrange profissionais da enfermagem e de setores administrativos.Os trabalhadores mantêm protestos em frente ao hospital, rejeitando a proposta de parcelamento. A presidente da instituição, Alir Terra, alega problemas crônicos devido ao desequilíbrio econômico do contrato e busca empréstimo bancário para quitar os valores. Os médicos também acionaram a Justiça, recusando o parcelamento proposto para 2026.

De acordo com o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de MS), Lázaro Santana, o pedido foi protocolado com tutela de urgência, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia de atraso.

A medida não interfere na mobilização dos funcionários, que seguem protestando em frente ao hospital nesta terça-feira (23). Desde as primeiras horas da manhã do dia, trabalhadores se concentram no local. Com cartazes exigindo o pagamento do benefício, as categorias percorreram o estacionamento da Instituição.  O grupo ainda bateu panelas e levou apitos ao protesto no principal acesso ao hospital.

Os empregados rejeitam a proposta de parcelamento e afirmam que esperam receber o benefício integralmente. Metade dos trabalhadores aderiu ao protesto e a outra parte segue nos atendimentos e serviços essenciais para evitar prejuízos imediatos aos pacientes. Hoje, a presidente da instituição…

A presidente da instituição, Alir Terra, que está à frente da gestão desde o início de 2023, diz que o problema é crônico e decorre do desequilíbrio econômico do contrato e dos repasses para atendimento público. Segundo ela, o hospital não dispõe de recursos no momento e aposta na possibilidade de obter um empréstimo bancário para quitar os valores.

Com o início dos protestos nesta segunda-feira, foi especulada a adesão a um empréstimo para quitação da folha, alternativa que pode levar dias para se concretizar.

Médicos – Em assembleia realizada no Simmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), na noite de segunda-feira, os médicos optaram por não entrar em greve, apesar do atraso do décimo terceiro. Eles decidiram acionar a Justiça para cobrar os valores e rejeitaram a proposta de pagamento em três parcelas, previstas para janeiro, fevereiro e março de 2026.

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