Assim como médicos, funcionários da Santa Casa também entram na justiça por 13°
Pedido foi protocolado com tutela de urgência, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia de atraso

Assim como os médicos, os demais funcionários da Santa Casa de Campo Grande entraram na Justiça para cobrar o pagamento integral do décimo terceiro salário. A ação coletiva foi protocolada na noite desta segunda-feira (22), em nome da enfermagem e de outros setores do hospital, como administrativo, almoxarifado e limpeza.
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De acordo com o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de MS), Lázaro Santana, o pedido foi protocolado com tutela de urgência, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia de atraso.
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A medida não interfere na mobilização dos funcionários, que seguem protestando em frente ao hospital nesta terça-feira (23). Desde as primeiras horas da manhã do dia, trabalhadores se concentram no local. Com cartazes exigindo o pagamento do benefício, as categorias percorreram o estacionamento da Instituição. O grupo ainda bateu panelas e levou apitos ao protesto no principal acesso ao hospital.
Os empregados rejeitam a proposta de parcelamento e afirmam que esperam receber o benefício integralmente. Metade dos trabalhadores aderiu ao protesto e a outra parte segue nos atendimentos e serviços essenciais para evitar prejuízos imediatos aos pacientes. Hoje, a presidente da instituição…
A presidente da instituição, Alir Terra, que está à frente da gestão desde o início de 2023, diz que o problema é crônico e decorre do desequilíbrio econômico do contrato e dos repasses para atendimento público. Segundo ela, o hospital não dispõe de recursos no momento e aposta na possibilidade de obter um empréstimo bancário para quitar os valores.
Com o início dos protestos nesta segunda-feira, foi especulada a adesão a um empréstimo para quitação da folha, alternativa que pode levar dias para se concretizar.
Médicos – Em assembleia realizada no Simmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), na noite de segunda-feira, os médicos optaram por não entrar em greve, apesar do atraso do décimo terceiro. Eles decidiram acionar a Justiça para cobrar os valores e rejeitaram a proposta de pagamento em três parcelas, previstas para janeiro, fevereiro e março de 2026.
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