Bloqueadores de celulares serão trocados por aparelhos mais modernos
Exigência será feita pela Agepen à empresa que opera sistema
Com a situação do Governo do Estado com a Compnet, empresa que opera o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) e também o sistema de bloqueio de sinal de celular no Complexo Penal de Campo Grande, os aparelhos instalados nos presídios da Capital devem ser trocados.
Não há previsão de quando isso será feito e nem quanto vai custar. Contudo, o próprio dono da empresa, Adriano Chiarapa, já havia admitido ao Campo Grande News a necessidade de modernização.
Durante a assinatura do contrato do Executivo estadual com a Compnet, na tarde desta quinta-feira (22), o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, afirmou que “vai fica no pé” da empresa para que a modernização seja feita o quando antes.
“Agora podemos cobrar a efetividade dos bloqueadores. Queremos que os aparelhos sejam atualizados, a modernização no sistema”, disse durante a assinatura do contrato para que o Sigo volte a funcionar.
Desligados – No dia 10 de agosto, a decisão é da Compnet, responsável pelos bloqueadores de sinal de celular, desligou os aparelhos.
A empresa alegou que estava arcando com as despesas do sistema há pelo menos seis meses, sem contrato.
O proprietário da Compnet não falou em valores na época, mas afirmou que a manutenção e funcionamento “em 100%” dos aparelhos geram “custo altíssimo para a empresa”.
Ao todo, são 64 equipamentos instalados no complexo, que inclui o Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, Centro de Triagem, Instituto Penal, Presídio de Trânsito e Presídio Militar.
Para operar o sistema de bloqueio de sinal telefônico, a Compnet não receberá mais do que so R4 36,4 milhões que serão pagos pelo Sigo pelos próximos quatro anos. A manutenção dos bloqueadores está “inclusa no pacote”, segundo informações da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).