Capital terá "muralha de vigilância" com 85 câmeras em ruas e sistema integrado
CCIMU amplia monitoramento de trânsito, transporte e segurança com novo centro de mobilidade
A Prefeitura de Campo Grande inaugurou nesta segunda-feira (22) o novo CCIMU (Centro de Comando e Controle Integrado de Mobilidade Urbana), que substitui o antigo CCI e amplia de forma significativa a capacidade de vigilância e resposta a ocorrências no trânsito. A integração de sistemas transforma a estrutura em um dos principais avanços recentes da mobilidade urbana da cidade. Durante o evento, também foi entregue um caminhão destinado à manutenção da sinalização semafórica.
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A Prefeitura de Campo Grande inaugurou o novo Centro de Comando e Controle Integrado de Mobilidade Urbana (CCIMU), ampliando significativamente a capacidade de vigilância no trânsito. O sistema unifica o controle do tráfego, transporte coletivo, monitoramento de caçambas e cercamento eletrônico em uma única central. O número de câmeras de monitoramento aumentou de 20 para 85 unidades, incluindo equipamentos OCR em semáforos e câmeras Speed Dome nas principais vias e entradas da cidade. O investimento de R$ 47 milhões integra o contrato dos radares eletrônicos, sem custos adicionais para a Agetran.
O CCIMU passa a reunir, em uma única central, os controles do trânsito, do transporte coletivo, do monitoramento de caçambas e do cercamento eletrônico, tecnologia capaz de identificar veículos roubados ou furtados e acionar automaticamente as forças de segurança. O sistema permite acompanhar, em tempo real, as sete regiões urbanas da Capital.
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O número de câmeras foi ampliado de 20 para 85, com a instalação de 65 novos equipamentos. A maioria é do modelo OCR, instalada principalmente em semáforos, além das câmeras Speed Dome, que oferecem maior alcance e estão distribuídas nas entradas da cidade e em vias como Afonso Pena, Zahran, Duque de Caxias, Ceará, Mato Grosso, Júlio de Castilho e Via Park.
Segundo a prefeita, o investimento tem foco direto na segurança e na modernização da cidade. “Nós estamos investindo em tecnologia para melhorar a qualidade de vida e também a segurança na cidade. Câmeras que, no passado, eram apenas radares, hoje são câmeras inteligentes, que vão trazer informações para todo o sistema”, afirmou. Ela destacou ainda que Campo Grande passa a contar com “o maior centro integrado de inteligência e mobilidade do Estado de Mato Grosso do Sul”.
Para o diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva, a unificação dos sistemas representa um avanço importante. “Antes, a gente já tinha esse sistema por meio da nossa auditoria, mas ele não era integrado. Existia, mas funcionava de forma separada. Agora, ele passa a ser totalmente integrado”, disse. Ele ressaltou ainda que novos serviços foram incorporados: “Alguns serviços que não estavam aqui dentro vieram para o centro, como o controle de caçambas e os boxes”.
O novo centro também passa a monitorar cerca de 200 conjuntos semafóricos. Sempre que um equipamento apresentar falha, um alerta é emitido automaticamente, permitindo correção remota ou envio imediato das equipes de manutenção. O transporte coletivo também será acompanhado em tempo real, garantindo resposta mais rápida às demandas registradas pelo 156 e pelo aplicativo Fala Campo Grande.
A modernização do CCIMU integra o contrato do consórcio vencedor da licitação dos radares eletrônicos, no valor de aproximadamente R$ 47 milhões, sem custo adicional para a Agetran. “Em relação ao investimento, o custo para a Agetran é zero. Todo esse sistema está previsto no contrato dos radares. Saímos de 20 câmeras para 85, formando um cercamento eletrônico completo”, afirmou Paulo da Silva. Ele acrescentou que a expectativa é avançar ainda mais: “Também vamos instalar câmeras em todas as entradas e saídas da cidade. Assim, qualquer ocorrência poderá ser acompanhada em tempo real.”
Durante a inauguração, a Prefeitura entregou um caminhão adaptado para manutenção semafórica, equipado com plataforma elevatória e cabine estendida. O veículo, no valor de R$ 450 mil, foi adquirido com recursos provenientes de multas de trânsito e deve dar mais agilidade às ações operacionais nas vias da Capital.




