ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Centro que acolhe imigrantes atendeu 66 mil pessoas em quase 40 anos na Capital

Local tem acolhido, principalmente, haitianos e venezuelanos de 2006 para cá

Por Cassia Modena | 23/10/2024 11:18
Prédio do Cedami foi inaugurado há quase quatro décadas e é obra do arquiteto Jurandir Nogueira (Foto: Geniffer Valeriano/Arquivo)
Prédio do Cedami foi inaugurado há quase quatro décadas e é obra do arquiteto Jurandir Nogueira (Foto: Geniffer Valeriano/Arquivo)

O que começou com a distribuição voluntária de sopa, pão e leite para imigrantes e pessoas em situação de rua, em frente a um antigo abrigo da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, tornou-se o Cedami (Centro de Apoio ao Migrante). Em 1984, o gesto de solidariedade se expandiu e ganhou sede própria no Bairro Amambaí, chegando hoje (23) à marca de 66.035 pessoas acolhidas.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O Cedami (Centro de Apoio ao Migrante), inaugurado há 40 anos em Campo Grande, começou como uma iniciativa de solidariedade para fornecer alimentos a imigrantes e pessoas em situação de rua. Desde então, acolheu mais de 66 mil pessoas, oferecendo abrigo temporário, alimentação, roupas, e apoio na regularização de documentos e inserção no mercado de trabalho. O foco atual está em famílias de haitianos e venezuelanos, afetadas por crises em seus países. O Cedami também promove parcerias para ajudar na educação e moradia das famílias acolhidas, e busca doações para continuar seu trabalho solidário.

Nesta sexta-feira (25), o Cedami completa 40 anos de existência. Atualmente, ele é administrado pela Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos, ligada ao Hospital São Julião.

O local acolhe pessoas sozinhas e famílias que não têm onde ficar em Campo Grande e precisam de apoio. O tempo de acolhimento costuma variar entre três e sete dias.

Família venezuelana que chegava ao Cedami em janeiro deste ano (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Família venezuelana que chegava ao Cedami em janeiro deste ano (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Segundo a associação, grupos familiares de haitianos e venezuelanos têm sido o público mais acolhido de 2006 para cá, devido à crise econômica e política que seus países de origem enfrentam.

São oferecidos alimentação, roupas, materiais e banheiros para higiene pessoal, avaliação de saúde e ajuda para a emissão de documentação, sendo a segunda via de documentos para brasileiros e a regularização da entrada para estrangeiros. Além disso, parceria com órgãos públicos ajuda a encontrar uma vaga no mercado de trabalho, inscrever as famílias em programas de moradia popular, matricular crianças na escola e acessar cursos profissionalizantes.

O Cedami mantém um serviço que direciona doações para os seus acolhidos. Interessados em conhecer o trabalho e ajudar, podem entrar em contato com o número (67) 3325-7819 ou ir pessoalmente até o local (Rua Visconde de Taunay, 96, Bairro Amambaí).

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.



Nos siga no Google Notícias