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Capital

Choque usa bomba de efeito moral durante varredura em presídio

Renan Nucci | 23/02/2015 11:47
Policiais e agentes penitenciários durante varredura no Presídio de Segurança Máxima da Capital, nesta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Policiais e agentes penitenciários durante varredura no Presídio de Segurança Máxima da Capital, nesta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

Os servidores da Agepen( Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar apreenderam drogas, celulares e chips durante varredura na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (23). Na ação, foi feito uso de uma bomba de efeito moral para conter os detentos que se agitaram com a presença das autoridades.

Participaram da operação policiais da Equipe Canil e servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). De acordo com o sargento Orlando de Paes Matos, do Choque, apesar da resistência de alguns detentos, os trabalhos foram feitos dentro da normalidade. “Foi uma operação de rotina”, explicou.

O Choque chegou ao local por volta das 07h30, no momento em que os presos se preparavam para o café. Alguns deles não gostaram da alteração na rotina e tentaram resistir, sendo que um acabou autuado em flagrante. De acordo com Matos, até por volta das 10h30 não havia sido encontrada nenhuma arma de fogo ou de fabricação caseira.

Ele também minimizou boatos de uma possível rebelião por causa da remoção de Rafael Pimentel Duarte, o Rafinha, 32 anos, preso que, de dentro da cadeia, ajudou a planejar a execução do agente Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, 44 anos, no final da madrugada do dia 11 de fevereiro. “O Choque foi acionado para realizar uma fiscalização de rotina na celas, com o objetivo de encontrar materiais ilícitos. Foram apreendidos droga, celulares e chips, sem nenhum outro produto ilegal”, confirmou.

A bomba, segundo ele, foi para acalmar certos presos que se exaltaram, mas que foi preciso o uso de apenas um artefato. "Foi uma medida dentro do esperado, sem excessos", ponderou. Os cães eram da equipe de ataque e faziam segurança dos agentes e policiais.

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