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Capital

Com 189 espécies, quarentena do Aquário do Pantanal vira laboratório referência

Local é, atualmente, o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, com 150 tanques ativos

Clayton Neves | 25/06/2019 22:22
Pexes em um dos tanques ativos na Quarentena do Aquário. (Foto: Edemir Rodrigues - Subcom)
Pexes em um dos tanques ativos na Quarentena do Aquário. (Foto: Edemir Rodrigues - Subcom)

Com 189 espécies de peixes, estrutura que abriga os animais que serão transferidos para o aquário do pantanal, tornou-se laboratório referência, com destaque internacional pelos resultados nas pesquisas sobre peixes de água doce. O espaço onde os animais estão foi montado há 4 anos pelo Governo do Governo do Estado

Ao todo, 49 espécies, sendo 23 da região pantaneira, são analisados por pesquisadores que trabalham na quarentena. Sete dos registros são inéditos no mundo e outros três foram documentados pela primeira vez no Brasil.Os resultados foram divulgados em artigos científicos em publicações nacionais e internacionais, contribuindo na produção de conhecimento na área de Ictiologia (ramo da zoologia que estuda os peixes), além de também contribuir com técnicas inovadoras para a piscicultura.

“Hoje temos várias parcerias com técnicos, tanto do Estado, como do restante do país. Recebemos visitantes do exterior, alunos de pós-graduação e professores”, comenta o biólogo Heriberto Gimênes Junior, coordenador técnico do Laboratório de Ictiologia da Quarentena do Aquário do Pantanal.

De acordo com Heriberto Gimênes, a Quarentena do Aquário do Pantanal é, atualmente, o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, com 150 tanques ativos que abrigam 189 espécies de peixes neotropicais: 135 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. “É um desafio proporcionar o bem-estar para 189 espécies de peixes”, comenta o biólogo.

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