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Capital

Com faixas de protesto familiares e amigos de Bruno fecham Rua 14 de Julho

Paula Maciulevicius e Ítalo Milhomem | 19/04/2011 20:46

Parentes do menino Paulinho e do universitário Rafael Mecchi também se uniram em manifesto contra a violência

Protesto no centro de Campo Grande reuniu várias famílias de vítimas de violência (Foto: Ítalo Milhomem)
Protesto no centro de Campo Grande reuniu várias famílias de vítimas de violência (Foto: Ítalo Milhomem)
No manifesto, faixas pediam Justiça (Foto: Ítalo Milhomem)
No manifesto, faixas pediam Justiça (Foto: Ítalo Milhomem)

Familiares e amigos do segurança Jefferson Bruno Escobar, o Brunão, morto há um mês durante o trabalho, na frente de uma casa noturna da avenida Afonso Pena, em Campo Grande, se uniram neste começo de noite em protesto contra a violência.

Além dos parentes de Brunão, estavam presentes também a família do universitário Rafael Mecchi, 22 anos, que já foi agredido na saída de uma festa em 2009, pelo jovem que matou o segurança, Christiano Luna de Almeida, de 23 anos e a mãe de Paulo Henrique Rodrigues, o "Paulinho", assassinado no dia 17 de fevereiro do ano passado durante um assalto no Jardim Tarumã.

Com faixas pedindo justiça, o protesto também contou com a participação de acadêmicos da UFMS, depois do caso de estupro de uma estudante dentro do campus.

O clima de indignação pode ser percebido nos dizeres que compunham as faixas. Sob gritos de justiça cerca de 70 pessoas aderiram à manifestação e fecharam o cruzamento da Avenida Afonso Pena e Rua 14 de Julho por 30 minutos. O pedido deles era para que os casos não caiam no esquecimento.

Apelos para que seja feita justiça nos casos e o discurso da mãe de Paulinho caracterizaram o protesto. Os participantes se ajoelharam e rezaram a oração do Pai Nosso.

Segundo a família do segurança todo dia 19 será feita a manifestação lembrando os casos de violência que tem acontecido na Capital nos últimos meses e para mostrar que parentes e amigos estão acompanhando o processo e a punição dos autores.

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