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Capital

Com nova assembleia, professores ainda aguardam resposta sobre salário

Categoria entregou contraproposta na sexta-feira (16) para a Prefeitura de Campo Grande

Izabela Cavalcanti | 19/12/2022 10:32
Presidente da ACP, Gilvano, entregando contraproposta para o secretário de Governo, Mário Cesar (Foto: Izabela Cavalcanti)
Presidente da ACP, Gilvano, entregando contraproposta para o secretário de Governo, Mário Cesar (Foto: Izabela Cavalcanti)

A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) marcou nova assembleia geral, nesta segunda-feira (19), às 17h, com os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). O encontro está marcado na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), localizada na Rua 26 de Agosto.

Desde a última sexta-feira (16), a categoria aguarda posicionamento sobre reunião com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), para ser realizada ainda hoje, para que a chefe do executivo municipal dê uma resposta sobre a contraproposta entregue.

O documento pede para que o pagamento dos 10,39% seja em duas vezes, sendo 3,42% em janeiro e 6,97% em março de 2023, e inclua os aposentados.

Essa é uma resposta à proposta enviada pela prefeitura, que ofereceu parcelamento de 3,42% em janeiro, 3,48% em maio e 3,48% em dezembro, além de ter excluído os aposentados. Essa proposta foi rejeitada pela categoria, por unanimidade, na última quinta-feira (15).

Com isso, no outro dia, o presidente da ACP Gilvano Bronzoni, duas professoras que fazem parte da comissão, e o vereador professor Juari, foram até a Prefeitura de Campo Grande entregar a contraproposta. Lá eles foram recebidos pelo secretário de Governo Mário Cesar, que ficou de dar um retorno sobre nova reunião com a prefeita.

Histórico - Conforme a Lei Municipal 6.796/2022, o reajuste para os professores deve ser de 10,39% para dezembro. O piso é R$ 3,3 mil por 20h, e com o reajuste integral o salário dos professores vai para R$ 3,8 mil. O Executivo alega que a mesma lei impede que se extrapole o limite prudencial previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

As negociações se estendem desde março, no entanto, o prazo final foi no início de dezembro.

A paralisação começou no dia 2 de dezembro, sendo mantida até 9 de dezembro. Depois disso, as aulas foram retomadas e paralisadas novamente na segunda-feira (12), retornando terça (13) e quarta-feira (14). Na quinta-feira (15), foi interrompida novamente devido à nova paralisação e assembleia geral com a categoria.

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