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Capital

Com poucos estudantes, movimento em terminais é fraco e frustra ambulantes

Vendedores afirmam que movimento foi abaixo do esperado nesta quinta-feira

Dayene Paz, Clara Farias e Idaicy Solano | 20/04/2023 09:21
Movimento fraco para ambulantes nesta quinta-feira. (Foto: Clara Farias)
Movimento fraco para ambulantes nesta quinta-feira. (Foto: Clara Farias)

Com as ameaças que circulam nas redes sociais, muitos estudantes não foram para as escolas nesta quinta-feira (20), o que impactou no movimento em terminais de ônibus de Campo Grande e, consequentemente, na venda de ambulantes.

É o caso de Jaquelina Romão, 37 anos, que vende cocada e produtos importados do Paraguai no Terminal General Osório. "Geralmente, os estudantes que compram, mas hoje não apareceu ninguém", diz a mulher, que contou ter visto apenas seis alunos passando pelo local. A vendedora ainda diz que os filhos não vão para a aula hoje. "Estão com medo", pontua.

Ana Almeida, 52, vende salgado e hoje levou poucos, porque sabia que o movimento seria fraco. "Hoje trouxe menos, porque escutei estudantes conversando dizendo que não iriam para a escola", comentou.

Geralmente, dois ônibus da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) passam pelo Terminal General Osório, mas hoje apenas um deu conta. "Sempre tem bastante gente nesse horário, mas hoje não vi ninguém", disse a estudante Juliane Vlenda, 21 anos.

No Terminal Morenão, o movimento também foi fraco e Rita de Cássia Ferreira vendeu abaixo do esperado. Ela ajuda a mãe no atendimento e disse que elas foram prejudicadas. "Os estudantes passam para comprar um salgado, uma bolacha ou para tomar um simples cafezinho mesmo", disse.

Movimento no Terminal Morenão, em Campo Grande, nesta manhã. (Foto: Idaicy Solano)
Movimento no Terminal Morenão, em Campo Grande, nesta manhã. (Foto: Idaicy Solano)

Ameaças - Diante de mensagens de ameaças a instituições de ensino, nesta quinta-feira, 20 de abril - referência à data do ataque em Columbine, nos Estados Unidos há 23 anos - muitos alunos faltaram às aulas. Por conta das ameaças, a Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) reforçou a segurança.

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