Condenado "2 vezes", traficante que escondia cocaína em creme de cabelo é preso
Esquema de tráfico envolvia o abastecimento em Corumbá e distribuição a partir da Capital pelos Correios
Preso em flagrante em agosto de 2019 pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Daniel Barbosa Galeano, de 40 anos, foi pego novamente nesta semana pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), no contexto da Operação Renorcrim, iniciativa do Ministério da Justiça que usa a Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas para cumprir mandados de prisão contra sentenciados por fazer parte do crime organizado.
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Daniel Barbosa Galliano, de 40 anos, foi preso em flagrante em agosto de 2019 pelo Bope ao tentar enviar cocaína disfarçada em baldes de produtos de cabelo através dos Correios. Recentemente, ele foi novamente detido pelo Dracco durante a Operação Renorcrim, que visa combater o crime organizado. Galliano já tinha condenações por tráfico de drogas e organização criminosa, e confessou que seu irmão, que reside em Corumbá, enviava os potes recheados de cocaína, que ele distribuía em Campo Grande antes de retornar os recipientes para a fronteira com a Bolívia.
Contra ele, havia dois mandados de prisão condenações expedidas pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande e 2ª Vara de Execuções Penais, este último, possivelmente, por evasão do sistema prisional. Daniel Galeano tem condenações pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.
Em agosto de 2019, ele foi flagrado pelo Bope com cocaína dentro de uma agência dos Correios da Capital. O flagrante aconteceu por volta das 10h30 de uma terça-feira. Os policiais realizavam rondas pela Avenida Cônsul Assaf Trad e perceberam Daniel correndo para dentro da unidade de postagens assim que viu a viatura.
Estranhando a situação, os militares resolveram parar e abordar o suspeito. O traficante foi surpreendido dentro da agência com baldes com produtos para cabelo. Em um primeiro momento contou que enviaria os cremes à irmã, que morava em Corumbá e trabalhava em um salão. Pouco depois, entrou em contradição, desmentiu a própria história e foi detido.
Os policiais decidiram levar os baldes para a Denar (Delegacia Especializada de Repreensão ao Narcotráfico), onde o produto passaria por exame para comprovar a existência de droga, mas no meio do caminho, Daniel resolveu contar a verdade e confessou participar de um esquema de tráfico de cocaína com o irmão.
Ele detalhou que o irmão mora em Corumbá e de lá, enviava potes de creme recheados de cocaína, sempre pelos Correios ou por transportadoras. Em Campo Grande, ele distribuía a droga e depois enviava os potes de volta para a fronteira do Estado com a Bolívia.
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