Contra violência doméstica, guarda compra 52 armas de choque por meio milhão
O equipamento será destinado a duas frentes de atuação da GCM: a Patrulha Maria da Penha e a Ronda Escolar

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) de Campo Grande vai reforçar o arsenal de armas não letais com a aquisição de 52 kits de dispositivos elétricos incapacitantes, popularmente conhecidos como armas de choque. A compra, que dispensou licitação via processo de inexigibilidade, foi concluída no último dia 17 de junho, conforme publicação no Diário Oficial do município. O valor total é de R$ 521.335,88, o equivalente a R$ 10.025,69 por kit.
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A Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande investirá R$ 521.335,88 na aquisição de 52 armas não letais da marca Condor, modelo Spark Z2.0. O equipamento será utilizado principalmente pela Patrulha Maria da Penha e Ronda Escolar, visando proteção em casos de violência doméstica e segurança no ambiente escolar. Os kits incluem a arma, coldre, cartuchos, bateria recarregável e acessórios. Atualmente, 51 guardas municipais já foram capacitados para manusear o equipamento, que é o único fabricado no Brasil. A compra foi realizada por inexigibilidade de licitação, finalizada em 17 de junho.
O modelo adquirido é o Spark Z2.0, da Condor, único do tipo fabricado no Brasil. Segundo o termo de referência do processo, o equipamento será destinado a duas frentes de atuação da GCM: a Patrulha Maria da Penha e a Ronda Escolar.
No caso de ocorrências envolvendo violência doméstica, o documento justifica a necessidade de intervenção rápida com armamento de menor potencial ofensivo. “As equipes podem se deparar com um agressor violento, esteja ele embriagado, sob efeito de drogas, em surto emocional ou com qualquer outra motivação, cujo intuito é apenas agredir. Dispor destes instrumentos pode garantir a proteção da vítima, dos profissionais de segurança pública e do próprio agressor”, descreve o texto oficial.
Já nas rondas escolares, o uso do armamento não letal é considerado essencial para preservar a integridade de crianças e adolescentes. “A possibilidade de neutralizar ameaças de forma não letal é fundamental. A capacidade das AEINs de proporcionar uma resposta rápida em emergências, como ataques repentinos ou resistência ativa, permite imobilizar o agressor imediatamente, minimizando o risco de ferimentos a terceiros”, pontua o documento.
Os kits incluem, além da arma de choque, coldre, porta-cartucho, seis cartuchos de lançamento de dardos energizados, uma bateria recarregável, carregador, maleta para transporte, alvo de treinamento e manual de instruções.
Atualmente, agentes da GCM já utilizam esse tipo de armamento, e ao menos 51 servidores passaram por capacitação em 2023 para o manuseio dos equipamentos.
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