Controle dos ônibus, parque semafórico e ruas: o BBB nos telões da Agetran
Já “semáforo bom de conta” é solução para dar fluidez ao trânsito
Com 16 telões, o Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana faz às vezes de BBB (Big Brother Brasil) da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). São exibidas imagens que acompanham os ônibus do transporte coletivo, parte do parque semafórico e 164 pontos de Campo Grande em tempo real.
RESUMO
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O Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana de Campo Grande opera como um "Big Brother" da Agetran, monitorando em tempo real ônibus, semáforos e 164 pontos da cidade através de 16 telões. O sistema permite fiscalizar a localização dos ônibus e gerenciar semáforos, que são ajustados automaticamente para melhorar o fluxo de trânsito. As câmeras ajudam a identificar problemas como acidentes e alagamentos, mas não são usadas para aplicar multas. A tecnologia de semaforização em tempo real, que ajusta os tempos de sinal conforme o fluxo de veículos, está sendo expandida para melhorar a mobilidade urbana.
Segundo a diretora adjunta da agência, Andréa Figueiredo, o sistema mostra onde está cada linha que circula dentro da cidade. “Acompanha os ônibus em tempo real. Não existe isso que falam, que a gente não fiscaliza”.
Em outras telas, são exibidos parte dos 700 semáforos espalhados pela área urbana. Caso fique intermitente, o local passa a piscar e o equipamento é resetado. A equipe se desloca somente quando o problema persiste. “Consigo solucionar mais rápido”.
As câmeras da Agetran estão em 20 pontos, enquanto que a Guarda Civil Metropolitana tem mais 144. A fiscalização das vias permite identificar acidentes, alagamentos. Segundo Andréa, as imagens não são utilizadas para multar.
Semáforo bom de conta – Para auxiliar a fluidez do trânsito, principalmente nos chamados eixos estruturantes, a aposta é na ampliação dos cruzamentos com semaforização em tempo real. De forma resumida, o dispositivo é bom de conta, calculando quantos veículos passa em cada via antes de definir o ciclo de abre e fecha.
A tecnologia é adotada em vias como Rui Barbosa, Eduardo Elias Zahran, Três Barras e a confluência da Joaquim Murtinho com a Ceará.
“Tem um sistema dentro dele que tem a câmera. Então, ela conta a passagem dos veículos. Se passaram 20 carros na Zahran e cinco na Sebastião Lima de manhã, ele dá mais tempo para a Zahran. Se chegar na hora do almoço e, num segundo ciclo, ele contou 30 carros na Sebastião Lima e 10 na Zahran. Ele vai deixar mais tempo para a Sebastião Lima. Automaticamente, ele se reprograma a cada ciclo”, afirma a diretora adjunta.
Os números citados são somente para exemplo do funcionamento do sistema. O plano é expandir essa semaforização para a Bandeirantes, Guias Lopes, Brilhante e Bahia.
Já a área central não deve receber essa modalidade porque todas as vias são coletoras e a média de veículos nas ruas é parecida.
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