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Capital

Agetran alega que remove vagas de estacionamento para dar fluidez ao trânsito

Reportagem mostrou que shoppings e hospitais são redutos da faixa amarela

Por Aline dos Santos | 12/03/2025 09:36
Agetran alega que remove vagas de estacionamento para dar fluidez ao trânsito
Faixa amarela e placas de proibido estacionar na Rua Paulo Coelho Machado, a lado de shopping. (Foto: Marcos Maluf)

As faixas amarelas proibindo estacionar, que se espalham por Campo Grande, como no entorno de shoppings e hospitais, são defendidas pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) como medida para melhorar segurança viária e dar fluidez ao tráfego.

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A Agetran defende a remoção de vagas de estacionamento em Campo Grande para melhorar a segurança e fluidez do trânsito, especialmente em áreas próximas a shoppings e hospitais. A medida visa evitar congestionamentos e acidentes em locais de grande circulação. A diretora adjunta, Andréa Luíza Torres, afirma que a proibição não está ligada ao tipo de empreendimento, mas sim a avaliações técnicas. A reportagem do Campo Grande News destaca que a remoção força motoristas a pagar por estacionamento privado. A Agetran não detalhou o procedimento para solicitar faixas amarelas.

A reportagem mostrou que três dos quatro shoppings da cidade é cercado pela proibição de estacionar. Dessa forma, se a intenção for parar perto do centro comercial, é preciso pagar caro por uma vaga na área particular do empreendimento.

No caso dos shoppings, a proibição de estacionar acontece tanto em regiões movimentadas, como a Rua Paulo Coelho Machado e Avenida Ernesto Geisel, quanto em áreas com fluxo reduzido, como no empreendimento na saída para Cuiabá.

As faixas amarelas também dominam o entorno de hospitais, principalmente os particulares, onde há cobrança pelo estacionamento.

“A retirada de vagas públicas nessas áreas busca priorizar a mobilidade urbana, garantindo um trânsito mais seguro e eficiente. Insta salientar que a proibição de estacionamento não está ligada ao tipo de empreendimento e sim aos problemas que existem nas vias, e que necessitam de avaliação técnica do órgão de trânsito”, afirma a diretora adjunta da Agetran, Andréa Figueiredo, que é arquiteta e urbanista, além de especialista em planejamento e gestão de trânsito.

Ainda segundo a diretora adjunta, a remoção de estacionamentos em vias públicas próximas a polos geradores de tráfego busca melhorar a segurança viária e a fluidez do trânsito.

“Esses locais atraem grande circulação de veículos e pedestres, podendo gerar congestionamentos e riscos de acidentes. O órgão de trânsito tem a prerrogativa de reavaliar o uso das vias e remover vagas quando necessário para garantir a ordem viária. Além disso, os empreendimentos devem oferecer estacionamento próprio em sua área interna conforme a Lei de Ordenamento e da Ocupação do Solo”.

Ela destaca que a Agetran, geralmente, atende as demandas propostas pela própria população. "Eles solicitam que aqueles espaços, que são polos geradores de tráfego, como escolas, hospitais, shoppings, condomínios tenham estudos para verificar a possibilidade de melhorar a fluidez . Aí, vem o órgão de trânsito e define. Se proibe estacionar e parar , se permite embarque e desembarque ou proíbe estacionar por horários", diz Andréa.

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