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Capital

Corregedoria da Polícia Civil pede imagens para investigar atendimento à Vanessa

Também é solicitado extrato dos registros de atendimentos e dos encaminhamentos feitos a ela no dia do crime

Por Lucia Morel | 19/02/2025 18:07
Corregedoria da Polícia Civil pede imagens para investigar atendimento à Vanessa
Imagens da Casa da Mulher Brasileira em telão no dia em que o local completou 10 anos. (Foto: Juliano Almeida)

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil quer as imagens de câmera de segurança da Casa da Mulher Brasileira que identifiquem todo o atendimento prestado à jornalista Vanessa Ricarte desde que ela entrou até ela sair do local no dia em que foi assassinada, em 12 de fevereiro. O pedido, feito em ofício, é assinado pelo delegado corregedor, Nilson Friedrich.

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A Corregedoria-Geral da Polícia Civil solicitou imagens de segurança da Casa da Mulher Brasileira para investigar o atendimento dado à jornalista Vanessa Ricarte no dia de seu assassinato, 12 de fevereiro. O pedido, feito pelo delegado corregedor Nilson Friedrich, busca identificar possíveis falhas no atendimento à vítima, que procurou ajuda contra violência. A investigação também requer registros de atendimento e protocolos da Casa da Mulher. Após o crime, foi adotada a medida de acompanhamento policial às vítimas até suas residências após denúncia.

Ele pediu “cópia das imagens do sistema de monitoramento que retratem os atendimentos prestados à Vanessa Ricarte, no dia 12 de fevereiro de 2025, pelos profissionais na Casa da Mulher Brasileira”, diz o documento.

Também é solicitado extrato dos registros de atendimentos e dos encaminhamentos, se houver, feitos a ela no dia do crime. Para isso, serão necessários documentos do Sistema Íris, que integram os bancos de dados do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública, do Ministério Público e das delegacias.

Ainda é pedido “cópia de normativos que regulam a dinâmica, a logística e o protocolo de atendimento às vítimas na Casa da Mulher Brasileira e de outros documentos afetos ao atendimento prestado pela rede de proteção à vítima na data sobredita” e por fim, “informações complementares que a coordenadora (da Casa da Mulher) julgar pertinentes.”

A investigação visa identificar se houve erros, equívocos ou negligência no atendimento prestado à Vanessa antes de ser assassinada, já que ela procurou os serviços de proteção adequados à mulher vítima de violência. Uma das medidas já efetivamente adotadas depois do assassinato é que policiais militares vão, por protocolo, acompanhar as vítimas até sua casa após registrar denúncia contra o agressor.

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