Defesa Civil explica atraso e garante alerta "mais" rápido em catástrofes

O atraso de quase uma hora no disparo do teste do sistema Defesa Civil Alerta neste sábado (27) não ocorreu em Mato Grosso do Sul, mas em Goiás. A explicação é da coordenadora de gestão de informação da Defesa Civil nacional, Isabella Rufino, que reforçou que a situação faz parte do período de ajustes da ferramenta, em fase experimental desde agosto de 2024.

Segundo a Defesa Civil, assim como o erro ortográfico que trocou "mais" por "mas", o problema está sendo analisado por equipes de tecnologia do MDR (Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional) em conjunto com técnicos de Brasília. “É o momento de teste. É agora que a gente vai conseguir detectar de fato como são feitos esses procedimentos. Mas é importante ressaltar que nenhum alerta real deixou de ser enviado em nenhum momento”, afirmou.

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A gestora lembrou que o sistema já foi acionado mais de 400 vezes em situações reais em diferentes estados do país, sempre com sucesso.

Nos bastidores, a avaliação geral é de que a curiosidade popular dos outros estados pode ter contribuído para o atraso. A ampla divulgação do teste pode ter levado muita gente a buscar informações ao mesmo tempo, sobrecarregando a ferramenta. “Não é possível confirmar isso agora, mas pode ter influenciado”, ponderou a gestora.

O teste deveria ter sido disparado às 14h, mas só chegou aos celulares de Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas às 14h50. Apesar do atraso, moradores relataram que o aviso foi discreto, com poucos segundos de duração.

A partir de 1º de outubro, o sistema passa a funcionar de forma definitiva em todo o país. A ferramenta, que utiliza a tecnologia de “cell broadcast”, permite enviar alertas gratuitos para aparelhos móveis conectados às redes 4G ou 5G, mesmo em modo silencioso ou durante o uso de aplicativos.

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