Depredados do chão ao teto, terminais de ônibus terão reforma de R$ 3 milhões
A ordem de serviço foi assinada nesta quarta-feira, e a obra tem previsão de ser finalizada em 5 meses
Após quase dois anos de espera, os terminais de ônibus General Osório e Nova Bahia vão passar por reforma que totalizam R$ 3 milhões, com previsão de 5 meses de obra. A ordem de serviço foi assinada na manhã desta quarta-feira (15), pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.
O projeto das reformas foi idealizado em julho de 2022, incluindo cinco dos oito terminais da Capital. Além desses dois, também passará por reforma futuramente, os terminais Bandeirantes, Guaicurus e Júlio de Castilho.
Os problemas são diversos, desde bancos arrancados, banheiros pichados e sujos, fios descascados, pintura velha.
De acordo com Adriane Lopes, no caso do General Osório são 34 anos de existência e nunca passou por reforma total. Por lá, o custo será de R$ 1,4 milhão, e o restante, R$ 1,6 milhão, será para o Nova Bahia.
“Para melhorar a qualidade de vida de quem se utiliza deste terminal para transbordo e para ir e vir do trabalho, escola, universidade. Uma missão de melhorar a qualidade de vida do campo-grandense”, disse.
O titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, afirmou que a Prefeitura de Campo Grande já está com dinheiro depositado.
“Dinheiro não vai faltar, o que a gente pede? Obra de qualidade e acelerada para que a gente possa atender o quanto antes a concessionária e principalmente dos usuários do transporte”, disse.
O presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, também esteve presente no evento de assinatura.
“Essa intervenção é algo mais expressiva, vai dar uma cara nova e as pessoas que aqui passam, que utilizam, certamente, vão se apropriar disso com muita alegria. Agora, precisamos contar com a colaboração para preservar, que é algo que infelizmente muitos clientes não estão fazendo”, lembrando que as pessoas chegam a roubar até vasos sanitários.
Melhorias - Ana Maria Batista, de 54 anos, é usuária do transporte coletivo. Segundo ela, há 7 anos pega ônibus para poder ir trabalhar e nunca viu uma reforma acontecer.
Entre as melhorias, Ana pede melhoria nos banheiros e uma passarela coberta. “Se houver mesmo reforma, vai ser bom. O banheiro feminino, era para ter dois, mas só tem um funcionando, que é o de cadeirante e o outro não tem porta. Banheiro dos homens que está pior que o nosso, diz que não tem nada. Era para ter uma passarela coberta, quando está chovendo o povo cruza de lá para cá, se molha, às vezes escorregam, saem correndo”, reclama.
Os espaços terão reforma de banheiros, calçadas, bebedouros, reparo nas pistas de circulação dos ônibus, equipamentos de acessibilidade e pintura.
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