Desfile de aniversário tem chimarrão e chá para enfrentar frio na plateia
Arquibancada ainda tem lugar e evento vai até às 11h30 com expectativa de público de 20 mil pessoas
O desfile cívico-militar em comemoração ao aniversário de 125 anos de Campo Grande começou na manhã desta segunda-feira (26), na Rua Treze de Maio, com gente que chegou cedo enfrentando a temperatura mínima de 7ºC e o vento frio. Os mais preparados levaram chá quente, chimarrão, vários casacos e até poncho.
Na arquibancada ainda tem lugar, mas a organização espera receber 20 mil pessoas. Depois da abertura com a Banda Municipal, o desfile começou com Escola Municipal Izabel Maria Gomes Salles e Associação Pestalozzi.
Há cerca de cinco mil pessoas desfilando e atuando na organização do evento. Com 53 entidades participantes, serão atrações inéditas os grupos de ciclistas, ciganos e fãs de flashback. O desfile segue até às 11h30 e ainda há espaço na arquibancada, em especial próximo ao cruzamento com a Rua Barão do Rio Branco.
A estoquista Michele de Lima Neves, de 27 anos, foi preparada com chá na garrafa térmica para aquecer o filho e cinco sobrinhos. É a primeira vez que ela participa com as crianças, que ficam muito empolgadas com as atrações.
“Acho que a tradição é importante, porque desde criança minha mãe, meu pai, minha irmã, que é a mais velha, sempre trouxe a gente. Eu quis trazer eles para conhecer também”, disse Michele.
O gaúcho Adelar Maidana, de 44 anos, chegou às 7h com a esposa e, claro, levou chimarrão. “Sou acostumado, está tranquilo. Lá no Sul está 2ºC, aqui estava 7ºC. Então hoje está de boa”, disse.
Nascida em São Paulo, a do lar Magnólia Marques, de 57 anos, nunca foi a um desfile cívico-militar na cidade natal, mas aderiu à tradição em Campo Grande. “Já faz tempo que eu venho, só ano passado que eu não vim. Comecei aqui, porque em São Paulo ficava longe e não dá para eu ir ao desfile”, contou.
Mostrar às crianças quais são as instituições e órgãos que trabalham na cidade é o que motiva muitas famílias a participarem da plateia. Outras vão ver os parentes desfilarem. A do lar Gleice Rezende, de 43 anos, foi assistir os filhos, um judoca e uma estudante do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).
“Acho que é importante, principalmente para ensinar os filhos, o momento cívico. Muita gente não vem mais, mas eu procuro ensinar eles essa tradição. Venho desde pequena e minha mãe também está aqui. Então é uma tradição de família”, relata Gleice.
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