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Capital

Durante 60 dias fica proibido corte de serviços de água por falta de pagamento

Quem não pagar as contas durante o período, poderá parcelar a dívida em 36 vezes

Leonardo Rocha | 18/03/2020 10:25
Prefeito Marquinhos Trad (centro), ao lado do secretário José Mauro Filho (direita) e a infectologista Márcia Dal Fabbro (esquerda), durante coletiva (Foto: Reprodução)
Prefeito Marquinhos Trad (centro), ao lado do secretário José Mauro Filho (direita) e a infectologista Márcia Dal Fabbro (esquerda), durante coletiva (Foto: Reprodução)


O prefeito Marquinhos Trad (PSD) estreou hoje a modalidade de coletiva de imprensa via internet, para evitar aglomerações. E na primeira conversa pelas redes sociais, anunciou que está proibindo o corte de água durante 60 dias em Campo Grande. A decisão consta em decreto emergencial do município. Ele explicou que a intenção é contribuir no combate ao coronavírus, em uma estratégia coletiva para não ampliar os casos na Capital.

Em entrevista coletiva on line na prefeitura, Marquinhos explicou que o decreto proíbe o corte (água) pela empresa responsável pelo serviço, a Águas Guariroba. “As contas que vencerem (validade) hoje (18) até daqui 60 dias que não forem pagas, não vai se interromper o serviço”.

Também adiantou que as pessoas que contraírem dívidas durante este período (60 dias), poderá depois parcelar o valor em até 36 vezes. “Temos que ser solidários neste momento, para que Campo Grande seja exemplo nacional, de boa convivência e combate ao vírus”, disse ele, acompanhado pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

Sobre as contas de energia, ele ponderou que vai acionar o Ministério Público para que as medidas também sejam válidas à Energisa, empresa responsável pelo serviço no Estado. "Vou recomendar e pedir medida judicial".

Orientação – Marquinhos ainda pediu que as pessoas do grupo de risco, como idosos, evitem sair para fazer compras em mercados ou farmácias, pedindo para que outros membros da família façam a atividade. “O vírus só se espalha pelos nossos próprios erros, se não prevenir, podemos ter mortes na cidade”.

Ele ainda lembrou que a prefeitura foi a primeira cidade a paralisar as aulas nas escolas municipais e mudar a rotina do poder público, assim como proibir eventos com mais de 100 pessoas na cidade. “Chegou a hora de cada fazer sua parte”.

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