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Capital

Famílias da comunidade Mandela serão divididas entre quatro áreas da Capital

Prazo é de 10 dias para que prefeitura providencie energia elétrica e água para as famílias nos novos lotes

Por Alison Silva e Mylena Fraiha | 21/11/2023 15:54
Prefeita Adriane Lopes em reunião com secretarias nesta terça-feira (Foto: Juliano Almeida)
Prefeita Adriane Lopes em reunião com secretarias nesta terça-feira (Foto: Juliano Almeida)

Após o incêndio da última quinta-feira (16), as 187 famílias da comunidade Mandela serão encaminhadas para quatro loteamentos diferentes da Capital. Em reunião nesta tarde, a prefeita Adriane Lopes (PP) comunicou que os moradores da comunidade seguirão para o bairro da região do José Tavares (38 lotes), Talismã (32), Iguatemi I (33) e Iguatemi II (30). Neste momento, 100 famílias estão com os documentos em dia, enquanto outras 87 famílias receberão assistência da prefeitura para regularização, inclusive em períodos de plantões de atendimento.

Todas as famílias serão realocadas para áreas com esgoto, drenagem e até asfalto, garante a prefeitura. De acordo com a prefeita, o prazo para encaminhamento das famílias será de 10 dias, tempo para instalação de água e energia elétrica nos loteamentos.

“Vamos dividir em quatro áreas. Os grupos prioritários são sobretudo para atender as famílias com crianças matriculadas em escolas integrais próximas da comunidade, pessoas que ficarão mais perto do Mandela”, disse Adriane Lopes. A prefeita destacou que apesar de rápido, o estudo de viabilidade requer muito cuidado, porque tem de levar em consideração escolas, Centros de Referência e Assistência Social e Unidades de Saúde.

Conforme a prefeitura, passados os 10 dias, as famílias que quiserem poderão se abrigar nos locais, utilizando os kits de apoio e barracas já disponibilizadas aos moradores. Àqueles que não quiserem, poderão permanecer alojados nos acampamentos disponibilizados pela prefeitura. De todo modo, todos os moradores terão de deixar a comunidade do Mandela, visto que o local é uma APP (Área de Proteção Permanente).

De acordo com a líder da Comunidade, Greiciele Nayara Agilar Ferreira, a medida é muito boa e será benéfica para toda a comunidade. "Queria agradecer a todos pelas doações, todo o esforço realizado, não vou agradecer nominalmente porque nos estenderemos muito, mas tudo que está sendo feito é muito bom para as famílias", disse.

Habitação - As famílias já com documentação em dia farão uso do Credihabilta, crédito cedido pelo município com parcelamento a longo prazo. “Cada família vai ter o seu compromisso, as que ainda estão em processo de regularização terão assistências da Prefeitura de Campo Grande”, disse a prefeita. O prazo para construção das novas casas será de seis a oito meses, com lotes avaliados em R$ 28 mil. Na próxima quinta-feira (23), a prefeitura pretende conversar com o Governo Federal em Brasília sobre o fato.

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