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Cidades

Gaeco denuncia clã Razuk e quer confisco de bens no valor de R$ 36 milhões

Ao todo, MP denunciou 20 pessoas envolvidas na quarta fase da Operação Successione

Por Lucia Morel | 30/12/2025 18:22
Gaeco denuncia clã Razuk e quer confisco de bens no valor de R$ 36 milhões
Da esquerda para a direita: Rafael, Jorge, Roberto Filho e o patriarca, Roberto Razuk, todos denunciados. (Foto: Reprodução das redes sociais)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) denunciou 20 pessoas envolvidas na quarta fase da Operação Successione. Entre os denunciados está o clã Razuk, formado por Roberto Razuk, Rafael Godoy Razuk, Jorge Razuk Neto e o deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL), apontados como líderes da organização criminosa.

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou 20 pessoas na quarta fase da Operação Successione, incluindo membros do clã Razuk. Roberto Razuk e seus filhos Rafael, Jorge e o deputado estadual Roberto Razuk Filho são apontados como líderes da organização criminosa. O Ministério Público solicitou o confisco de R$ 36 milhões em bens e valores relacionados à lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho. Os denunciados são acusados de ocultar e dissimular recursos obtidos ilegalmente entre 2020 e 2023, convertendo-os em ativos lícitos.

Além das denúncias, o Gaeco pediu à Justiça a perda dos valores encontrados em posse dos investigados durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, bem como de “bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes de lavagem de capitais”. O pedido se restringe aos integrantes da família Razuk e também a Marco Aurélio Horta, Marcelo Tadeu Cabral e Rhiad Abdulahad, totalizando R$ 36 milhões.

De acordo com o Ministério Público, entre o início de 2020 e novembro deste ano, “os denunciados Marco Aurélio Horta, Marcelo Tadeu Cabral e Rhiad Abdulahad, agindo a mando dos líderes da organização criminosa, ocultaram e dissimularam a localização, a movimentação e a propriedade de bens e valores provenientes, direta ou indiretamente, da contravenção penal do jogo do bicho e de outros jogos de azar”. Ainda segundo o Gaeco, esses bens foram convertidos em “ativos lícitos”, caracterizando lavagem de dinheiro.

Roberto Razuk, o pai, foi denunciado pelos crimes de integrar organização criminosa armada, exploração ilegal do jogo do bicho e lavagem de capitais. Os filhos Rafael Godoy Razuk e Jorge Razuk Neto também respondem pelos mesmos crimes. Já o deputado estadual Neno Razuk foi denunciado apenas por lavagem de capitais, uma vez que já havia sido condenado pelos demais crimes em fases anteriores da Operação Successione.

No início de dezembro, decisão da 4ª Vara Criminal condenou Roberto Razuk Filho e outras 11 pessoas por integrar organização criminosa armada, com atuação estruturada em Campo Grande, voltada principalmente à exploração do jogo do bicho e à prática de roubos.

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