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Capital

Funcionária registra B.O e diz que foi chamada de "porca" por patroa

De acordo com o boletim, outras funcionárias já pediram demissão por causa de maus-tratos

Por Dayene Paz | 24/05/2025 16:06
Funcionária registra B.O e diz que foi chamada de "porca" por patroa
Depac Centro, em Campo Grande, onde o caso foi registrado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Funcionária de uma confeitaria de Campo Grande procurou a polícia para denunciar casos de assédio moral sofridos dentro do ambiente de trabalho. Segundo o boletim de ocorrência registrado, os abusos partiram da própria proprietária do estabelecimento e de outra mulher, acusadas de ofender sistematicamente a dignidade de funcionários.

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Uma funcionária de confeitaria em Campo Grande registrou boletim de ocorrência após sofrer assédio moral no trabalho. A vítima denunciou que a proprietária do estabelecimento e outra mulher praticavam ofensas sistemáticas contra ela e outros funcionários desde sua contratação em 9 de maio. Em um dos episódios, a funcionária foi chamada de "porca" e teve seu trabalho depreciado durante a limpeza do local. Segundo o relato, outras funcionárias já pediram demissão devido aos maus-tratos. O caso foi registrado como bullying e será investigado pela Polícia Civil.

A vítima, que começou a trabalhar no local no dia 9 de maio, relatou que os ataques não são pontuais, mas ocorrem de maneira repetitiva e constrangedora, afetando não apenas ela, mas também outros servidores da empresa.

No episódio mais recente, registrado no B.O, a funcionária contou que, após receber orientação de uma gerente para apenas passar um pano de chão - sem usar água - foi abordada com gritos e xingamentos por uma das autoras. “Você é uma porca, faz serviço igual a sua cara. Vou te ensinar como se lava”.

Em seguida, teria feito parte da limpeza e jogado o pano no chão, exigindo que a funcionária continuasse o serviço. Logo após, outra mulher completou: “Você é muito porca. Se você é assim no local de trabalho, deve ser pior em casa, sua preguiçosa".

Segundo o boletim, as agressões verbais foram presenciadas por outros funcionários, além de uma filha de uma das autoras. A funcionária afirma que não conhece os nomes das testemunhas, mas que não foi a única a sofrer com esse tipo de conduta dentro da doceria. Ainda de acordo com o boletim, outras funcionárias já pediram demissão por causa dos maus-tratos.

A ocorrência foi registrada como bullying e deverá ser investigada pela Polícia Civil. A reportagem tentou contato com a confeitaria, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.

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