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Capital

Gargalo de R$ 160 milhões, Rachid Neder é maior problema de drenagem da Capital

Secretário de obras diz que município precisa atacar situação de frente, mas não consegue fazer isso sozinho

Por Lucia Morel | 17/10/2024 12:23
Parte de estrago na avenida Rachid Neder após chuva de quarta-feira da semana passada. (Foto: Henrique Kawaminami)
Parte de estrago na avenida Rachid Neder após chuva de quarta-feira da semana passada. (Foto: Henrique Kawaminami)

O maior problema de alagamento de Campo Grande é o cruzamento das avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel. Mas ele tem solução e custa R$ 160 milhões. “É um projeto caro, por quê? Porque ali, ao longo dos anos, a região foi se desenvolvendo e tudo convergiu para aquele ponto”, afirma o secretário Marcelo Miglioli, da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).

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O cruzamento das avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel é o principal ponto de alagamento em Campo Grande, com solução estimada em R$ 160 milhões. O projeto inclui bacias de contenção, canalização e troca de tubulação, mas a Prefeitura não possui recursos para a obra. O governo estadual e a bancada federal foram procurados para apoio, mas ainda não há resposta. O secretário Marcelo Miglioli destaca que outros problemas de alagamento estão sendo resolvidos com medidas como a implantação de sistema de drenagem no bairro Nova Lima e a exigência de bacias de contenção em novos loteamentos.

Além da construção de bacias de contenção no entorno, o projeto envolve canalização e troca da tubulação. Em abril deste ano, após chuva intensa na Capital, a pasta juntamente com a prefeita Adriane Lopes, citou que a solução dos alagamentos desse trecho custaria R$ 200 milhões e que, por conta disso, haveria a construção apenas dos “piscinões”.

Agora, o secretário diz que é preciso atacar o problema de frente, mas a Prefeitura de Campo Grande não tem o recurso necessário para arcar com as obras. “Ali é uma obra muito complexa, mas que nós precisamos atacar, a gente tem que ser realista. O município, ele não tem perna pra fazer uma obra complexa daquela sozinho”, sinalizou.

Governo do Estado e bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília já foram procurados para dar apoio, mas ainda não há uma resposta definitiva e o tema está sendo analisado.

Para Miglioli, as enchentes no cruzamento são hoje, “com certeza, o maior problema de alagamento de Campo Grande”.

Outras soluções - Para trecho da avenida Cônsul Assaf Trad que alaga recorrentemente, o secretário disse que haverá solução com a implantação do sistema de drenagem em andamento no Bairro Nova Lima, através das obras de pavimentação.

Citou ainda, que nenhum loteamento é aberto hoje em Campo Grande sem que o empresário se responsabilize pela obra da bacia de contenção e pela infraestrutura de drenagem, bem como a Águas Guariroba tem que pavimentar todas as ruas onde o esgotamento é instalado. Isso, conforme o secretário, soluciona grande parte dos problemas de enchentes e alagamentos para o futuro.

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