Gilmar Olarte negocia com Banco do Brasil a cobrança da dívida ativa
O prefeito Gilmar Olarte (PP) informou neste sábado que está negociando com o Banco do Brasil a cobrança da dívida ativa do município, que totaliza R$ 1,3 bilhão, sendo quase a metade (R$ 600 milhões) só de empresas. “Tem com outros bancos que estamos conversando, mas com o Banco do Brasil está mais avançado porque se colocaram à disposição para fazer as cobranças da dívida ativa”, revelou.
Com o Programa de Pagamento Incentivado (PPI), segundo Olarte, a Prefeitura de Campo Grande vai dar alguns benefícios para que os devedores paguem, como parcelamento e redução de juros, no estilo das recuperações fiscais governamentais, os Refis.
Gilmar disse que já decidiu por que setores começará a cobrança da dívida ativa. “Vamos começar as cobranças pelas empresas e pela Emha”, afirmou o prefeito, explicando que no caso da Agência Municipal de Habitação a dívida dos mutuários chega a R$ 45 milhões. A cobrança da dívida do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) também será priorizada.
O Banco do Brasil substitui a RDM Recuperação de Crédito, que fechou as portas em junho do ano passado após levar calote de R$ 4,7 milhões do então perfeito Alcides Bernal (PP).