Guarda Metropolitana de Campo Grande adotará câmeras corporais com apoio federal
Medida foi anunciada por secretário Anderson Gonzaga depois de confusão com manifestantes na Capital

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) deve aderir ao Projeto Nacional de Câmeras Corporais do governo federal, com previsão de andamento da proposta em 2026. O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga da Silva Assis, disse hoje que a utilização do equipamento deve ser realizada “o mais rápido possível”.
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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande deve aderir ao Projeto Nacional de Câmeras Corporais do governo federal, com implementação prevista para 2026. O anúncio foi feito pelo secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga da Silva Assis, durante reunião na Câmara Municipal. A iniciativa, que depende de financiamento federal, visa aumentar a transparência nas ações da GCM. O projeto, elaborado pelo Ministério da Justiça, permite que estados e municípios contratem os serviços diretamente por meio de ata nacional de registro de preços, otimizando custos e agilizando o processo de implementação.
Gonzaga falou sobre a inclusão no projeto nacional durante reunião na Câmara Municipal de Campo Grande, para a qual foi convocado a falar sobre a confusão ocorrida no último sábado (29) envolvendo manifestantes e guardas municipais.
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Durante a fala, o secretário disse que há preocupação sobre a transparência das ações da GCM e, por isso, “deu sinal positivo” para adesão ao projeto do governo federal. A inclusão, segundo Gonzaga, somente será possível com financiamento do governo federal.
O secretário não detalhou valores ou quanto será necessário para aquisição dos equipamentos. Dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que, até maio deste ano, a corporação era formada por 1.253 agentes.
Naquele período, os dados fornecidos pela prefeitura divergiam dos apontados no estudo. O município informou que o efetivo era 1.286 agentes. A informação é que havia estudo técnico para convocar 138 remanescentes do concurso público de 2021.

Compra – Elaborada pelo Ministério da Justiça, o projeto das câmeras corporais é viabilizado por meio ata nacional de registro de preços.
Nesse modelo, o ministério conduz a licitação e disponibiliza a ata, permitindo que os estados contratem os serviços diretamente, sem a necessidade de um novo certame.
De acordo com a pasta, o mecanismo agiliza a implementação da política, além de otimizar o processo de contratação e de reduzir custos.
A adesão ao pregão não é obrigatória, mesmo que o estado ou município tenha interesse em receber recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública direcionados à política federal de câmeras corporais.
Este ano, Mato Grosso do Sul chegou a manifestar interesse em participar do projeto, mas não entrou do pregão para obter recursos do fundo. A inclusão do governo estadual estava condicionada à verba carimbada da União, o que não se concretizou.
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