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Capital

Homem tenta dar calote em bar e chama PM de "preto" em abordagem

Acusado de 38 anos tentou deixar estabelecimento sem pagar comanda de consumo

Liana Feitosa | 26/06/2022 07:54
Fachada da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro. (Foto: Marcos Maluf)
Fachada da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro. (Foto: Marcos Maluf)

Homem de 38 anos foi detido por volta de 1h da manhã deste domingo (26) por tentativa de estelionato, desacato e injúria racial depois de chamar um policial da PM (Polícia Militar) de “preto”, em tom de chacota. O caso aconteceu em um bar de alto padrão localizado no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo gerente do estabelecimento, o acusado estava importunando clientes e causando desordem no local, e tentava deixar o espaço sem pagar pelo que havia consumido.

Segundo o gerente, todos os clientes precisam apresentar a comanda de consumação na saída, algo que o acusado não fez.

A polícia foi chamada e, ao chegar no bar, foi questionado sobre qual seria o nome dele, respondendo ao policial que “não conversaria com pretos” e não iria se identificar. Visivelmente embriagado, o homem ainda disse que “faria ligações para pessoas influentes que o tirariam dali”.

Os policiais orientaram o acusado a pagar o que havia consumido no local, mas ele novamente negou se identificar e disse que iria embora, dizendo: “não irei pagar p**** nenhuma”.

A equipe da PM, então, pediu apoio a outra viatura, já que o homem estava bastante alterado e desrespeitando os policiais. Ele foi informado que seria encaminhado à delegacia, o que foi feito com apoio da Força Tática. O acusado foi imobilizado, algemado encaminhado à delegacia.

Com o documento do acusado em mãos, a polícia o identificou, mas a comanda de consumo não foi localizado no sistema do bar. Diante disso, a polícia acredita que ele entrou no espaço usando outro nome e extraviou sua comanda para não pagar pelo próprio consumo. À polícia ele disse que não sabia o valor exato do que havia consumido.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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