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Capital

Imóveis da Capital recebem 2,5 mil vasos de plantas com armadilha para mosquito

Método possui eficácia entre 60% e 100% no combate a dengue, zika e chikungunya, segundo a Sesau

Caroline Maldonado | 08/07/2021 13:00
 Vasos de plantas para capturar ovos do aedes aegypti, que estão sendo distribuídos na Capital (Foto: Divulgação/Câmara Municipal)
 Vasos de plantas para capturar ovos do aedes aegypti, que estão sendo distribuídos na Capital (Foto: Divulgação/Câmara Municipal)

Chamadas de ovitrampas, as armadilhas em vasos de plantas para capturar os ovos do aedes aegypti, estão sendo distribuídas na Capital para cerca de 2.500 imóveis. Eles são colocados em casas pré-definidas, com autorização do proprietário, onde permanecem por, pelo menos, sete dias. Então, são levadas a laboratório para contagem dos ovos.

Em setembro de 2020, um projeto piloto testou o uso das ovitrampas em Campo Grande. Agora, o método está sendo implantado, pois possui eficácia entre 60% e 100%, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Esse trabalho permite definir com exatidão as regiões da cidade que precisam de ações mais intensas contra o mosquito transmissor da dengue, segundo a Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau.

Os vasos são colocados nas casas a 300 metros de distância uma da outra, simulando o ambiente perfeito para a proliferação do mosquito, pois contêm água parada. Nele, os pesquisadores colocam a palheta de madeira, que funciona como armadilha para capturar os ovos do mosquito.

Segundo o chefe do serviço de entomologia da Coordenadoria de Vetores, Lourival Pereira de Araújo, a Câmara Municipal está ajudando na divulgação para a população e fornecendo também o material.

“Hoje, não se fala em dengue, apenas em covid-19, mas a dengue também não deixou de matar pessoas”, alerta o especialista.

Wolbachia – Na última segunda-feira (5), a Sesau começou a espalhar 3,2 milhões de mosquitos aedes aegypti com uma bactéria capaz de evitar a transmissão da dengue, zika e chikungunya. Os mosquitos com a bactéria Wolbachia receberam o apelido de Wolbitos.

Os mosquitos estão sendo espalhados no Taquarussú, Jacy, América, Jockey Club, Parati, Piratininga, Pioneiros, Alves Pereira, Los Angeles e Centro Oeste.

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