Investigador é encontrado morto em alojamento de delegacia
Eduardo Jordão atuava na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul há cerca de 20 anos
Policial civil Eduardo Jordão, 51 anos, foi encontrado morto com tiro na cabeça dentro do alojamento da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) no final da manhã desta segunda-feira (13), localizada no Bairro Lar do Trabalhador, em Campo Grande. Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local e constaram o óbito por volta das 12h.
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O policial civil Eduardo Jordão, 54 anos, foi encontrado morto com um tiro na cabeça em seu alojamento na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) em Campo Grande. Um colega o encontrou por volta das 11h50 após ouvir um barulho suspeito. Apesar da chegada rápida do socorro, o policial já estava morto. Jordão, que trabalhava na Derf há 20 anos, deixou uma carta pedindo desculpas aos colegas e solicitando apoio à sua família. Colegas e superiores expressaram profunda tristeza e comoção pela perda.
O servidor foi encontrado por volta das 11h50 por um colega que estava perto do alojamento que fica nos fundos da delegacia e desconfiou do barulho. A Ursa (Unidade de Resgate e Serviço Avançado) foi acionada, mas quando o socorro chegou, o policial já estava morto. No corpo foi encontrada uma marca de tiro na cabeça.
Equipes de diversas delegacias e do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) estiveram na Derf. Todos aparentavam estar muito comovidos com a situação, se abraçando e chorando na entrada da delegacia que estava de portas fechadas.
O servidor atuava na Derf há cerca de 20 anos. Quem estava na parte da frente da delegacia não ouviu o tiro. “Isso mexe muito com a gente. É um pai de família, a gente não sabe os motivos. A gente sabe que é um desespero muito grande. A família está sofrendo, os colegas de trabalho. São 20 anos aqui, mexendo muito, nós ficamos muito tristes”, disse a médica Simone Santos de Oliveira, comandante da Ursa.
Procure ajuda - Em Campo Grande, o GAV (Grupo Amor Vida) presta apoio emocional gratuito a pessoas em crise por meio de atendimento telefônico pelo número 0800 750 5554. Ligue sempre que precisar! O horário de funcionamento é das 7h às 23h, inclusive sábados, domingos e feriados.
Vítimas de depressão e demais transtornos psicológicos podem também buscar ajuda em escolas-clínicas de Psicologia, no Núcleo de Saúde Mental, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou pelos telefones 141 e 188 CVV (Centro de Valorização da Vida), 190 da PM e 193 dos Bombeiros, que ajudam pacientes a romper o silêncio.
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