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Capital

Jovem executado a tiros já havia sofrido atentado e foi condenado por tráfico

Em dezembro do ano passado, Ryan Dionísio Ajala, 19 anos, foi condenado a 4 anos e 2 meses de reclusão

Viviane Oliveira | 14/02/2022 08:22
Rapaz posando para foto no bairro onde vivia. (Foto: Reprodução/Facebook) 
Rapaz posando para foto no bairro onde vivia. (Foto: Reprodução/Facebook) 

Foragido da Justiça, Ryan Dionísio Ajala, 19 anos, executado com 5 tiros na noite de ontem (13), no cruzamento da Travessa da Boa Vizinhança com a Rua Ranulfo Corrêa, na Vila Nhanhá, em Campo Grande, havia sido condenado, em dezembro do ano passado, a 4 anos e 2 meses de reclusão e 417 dias-multa por tráfico de drogas.

Conforme o processo sobre o caso, a Polícia Civil chegou a Ryan após receber denúncia anônima de que o rapaz vendia droga no bairro. Após ser monitorado, ele acabou preso em casa com duas porções de cocaína e uma de maconha para fins de comercialização. A droga foi encontrada no quarto do rapaz, no bolso de um casaco.

Em cima da geladeira, havia uma balança de precisão com resto do entorpecente. No bolso da bermuda que Ryan vestia, foi encontrada uma porção de maconha. Indagado, ele confessou que havia adquirido, no Bairro Dom Antônio Barbosa, cerca de R$ 500 em porções de cocaína. O entorpecente seria usado para consumo e comercialização.

Caso - Conforme testemunhas, durante a tarde de ontem (13), uma dupla de moto passou várias vezes pela rua onde Ryan morava. Por volta das 18h, o homem que estava na garupa se aproximou a pé e perguntou se a vítima tinha drogas para vender.

 Ao se informado que não, o autor sacou a arma e disparou ao menos 8 vezes. Já no chão,  a vítima foi atingida por mais um disparo, possivelmente na cabeça. Na sequência, o suspeito fugiu. No local, foram recolhidos cinco estojos de calibre 380.

A vítima foi atingida nas costas, nuca e cabeça e morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo a polícia civil, além de passagem por tráfico de drogas, Ryan era fichado por ameaça, receptação e já havia sido vítima de tentativa de homicídio. O caso foi registrado como homicídio qualificado.

Atentado - No dia 17 de janeiro do ano passado, Ryan sofreu atentado e foi socorrido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon e, na sequência, transferido à Santa Casa. Aos policiais, o rapaz contou que seguia na Rua Luiz Louzinha, quando foi surpreendido por dois homens numa motocicleta e atingido por três disparos no tórax. Os policiais fizeram buscas pelos suspeitos, mas sem sucesso.

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