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Capital

Juiz mantém prisão de ex-guarda que matou professora e amigo em churrasco

Decisão é porque preso tem passagens por violência doméstica e para proteger sobrevivente

Aline dos Santos | 20/01/2021 09:58
Valtenir foi demitido da Guarda Civil Metropolitana em julho do ano passado.
Valtenir foi demitido da Guarda Civil Metropolitana em julho do ano passado.

A Justiça manteve a prisão preventiva do ex-guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, 36 anos. Ele segue atrás das grades por duplo homicídio, ocorrido em 29 de fevereiro do ano passado em Campo Grande.

Ele matou a ex-namorada Maxelline da Silva dos Santos, 28 anos, com tiro na cabeça, e Steferson Batista de Souza, 32 anos, amigo da vítima. O então guarda também atirou na esposa de Steferson.

O reexame da prisão provisória, obrigatória a cada 90 dias, foi feita no último dia 18 pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

“Friso que a manutenção da prisão do acusado se justifica em razão do fundado receio de reiteração delitiva, visto que possui outras passagens por crimes relacionados à violência doméstica contra a mulher, bem como em razão do latente risco que o acusado representa à integridade física da vítima sobrevivente”, afirma o magistrado.

O ex-guarda foi interrogado no dia 11 e disse que ficou “pilhado” ao chegar ao local onde a ex-namorada participava de churrasco. Para ele, Maxelline estava acompanhada de outro homem.

O MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou o ex-guarda pela morte da professora, qualificada por motivo torpe, feminicídio e violência doméstica, além do descumprimento de medida protetiva estabelecida na Lei Maria da Penha. No homicídio de Steferson, as qualificadoras foram motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Valtenir foi demitido da Guarda Civil Metropolitana em julho do ano passado.

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