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Capital

Juíza mantém na cadeia mãe que confessou ter matado bebê afogada

Gabrieli Paes da Silva, 21, foi presa em flagrante na noite de anteontem quando levou filha já sem vida à UPA

Anahi Zurutuza | 24/06/2021 11:13
Bebê de 5 meses em foto recente (Foto: Direto das Ruas)
Bebê de 5 meses em foto recente (Foto: Direto das Ruas)

Gabrieli Paes da Silva, a jovem de 21 anos que confessou ter matado a filha, um bebê de 5 meses, afogada, ficará presa por tempo indeterminado. A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, no plantão desta manhã, decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. Mais detalhes são foram divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça.

A mãe confessou o crime, com uma versão macabra. Falou que no dia em que vacinou a filha, descobriu que ela tinha o "chip da besta" na cabeça e queria tirar isso da criança. A jovem confessou ter matado a criança em uma bica d'água que servia de chuveiro, na casa onde morava com o bebê, na Vila Bandeirantes, na tarde de terça-feira (22).

Na noite do mesmo dia, ela foi com o bebê em um carrinho até a residência de amigas, onde tomaram cerveja. As colegas perceberam que a menininha estava muito quieta e não se mexia. Quando encostaram, perceberam a criança gelada e então, levaram mãe e filha até na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon.

A garotinha já chegou sem vida, às 22h20 no posto de saúde. Segundo profissionais de saúde que a socorreram, a bebê tinha o corpo enrijecido, sinal de que havia morrido há algumas horas.

Também foram constatados sinais de estupro e por isso, a Guarda Municipal e Polícia Militar foram chamadas imediatamente. Segundo a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a bebê tinha o ânus dilacerado e hímen rompido. Em depoimento, Gabrielle não quis falar sobre o estupro, mas contou que levou criança recentemente para consulta, onde um médico teria dito que a bebê tinha fechamento vaginal, que era para passar pomada, mas ela acabou enfiando palitos na vagina da bebê.

O corpo da criança permanece no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) até que alguém da família consiga fazer os trâmites para a liberação.

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