Leilão da Bigolin oferta de material de construção a imóvel de R$ 13 milhões
São mais de 247 mil itens, além de veículos, imóveis e terrenos
A partir desta terça-feira (dia 8), a Justiça leva a leilão bens da Bigolin, que teve a falência decretada no ano passado. Dos 73 lotes, o de maior valor é um imóvel comercial na Rua 13 de Maio, em Campo Grande, avaliado em R$ 13,8 milhões. São 7.263 m² (metros quadrados) de área total.
O segundo bem com maior avaliação está no lote 57, um centro de distribuição com área de 27.404 m². O valor é de R$ 12,5 milhões. Ao todo, são 18 lotes com imóveis e terrenos. O leilão também oferta 31 veículos, a lista tem caminhões, Kombi, Uno e motocicleta.
Os demais lotes têm 247 mil itens classificados em informática, eletrônicos, materiais de escritório, maquinário, esquadrias, portas, janelas, caixa de água, tintas, acessórios para pintura, louças, espelhos, acessórios para banheiros, hidráulica, cimentos, argamassa, pisos, parafusos, pregos, materiais para jardinagem, duchas, ferramentas, materiais de elétrica, telhas, sucatas de ferro, moveis de escritório, quadros, ar-condicionado, mostruários e gôndolas.
A primeira praça do leilão abre hoje às 15h (horário de Brasília) e vai até 29 de março. O segundo leilão, quando os itens tem desconto de 50%, acontece de 29 de março a 5 de abril.
Por fim, o terceiro leilão vai de 5 a 12 de abril. Nesta etapa, serão aceitos os maiores lances ofertados. Para ver os lotes, clique aqui.
Os bens móveis arrecadados poderão ser vistoriados nos seguintes endereços: Rua 13 de Maio, 1240, Vila Glória, Campo Grande (lotes 01 ao 47; 49 e 50); Anel Rodoviário, 14616, Jardim Noroeste, Campo Grande (lote 48).
Os interessados em vistoriar o bem deverão enviar solicitação por escrito ao e-mail contatoms@megaleiloes.com.br. Independente da realização da visita, a compra será por conta e risco do interessado.
Credores - Os valores arrecadados serão destinados aos pagamentos dos credores. A dívida total ainda é calculada, mas ultrapassa R$ 100 milhões. “São quase 300 ações trabalhistas e diariamente tem novas habilitações de créditos”, afirma o administrador judicial José Eduardo Chemin Cury.
A falência da Bigolin foi decretada em agosto de 2021 pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis.
Em 2016, quando teve o pedido de recuperação judicial deferido, o Grupo Bigolin tinha cinco empresas: Ângulo Materiais de Construção e Serviços, Bigolin Materiais de Construção, Casa Plena Materiais de Construção, D&D Comércio, Construção e Serviços e Nara Rosa Empreendimentos Imobiliários.
Agora, são somente duas ativas: Bigolin Materiais de Construção e Nara Rosa Empreendimentos Imobiliários. O Campo Grande News não conseguiu contato com a defesa da Bigolin.