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Capital

Lojistas querem que prefeitura banque publicidade para reverter prejuízos

Plano de mídias agirá como foram de reparação de danos, mas CDL também estuda pedir isenção de tributos

Danielle Valentim e Mayara Bueno | 23/03/2019 12:12
Faixas tentam chamar consumidores. (Foto: Kísie Ainoã)
Faixas tentam chamar consumidores. (Foto: Kísie Ainoã)

Como forma de reparar danos financeiros aos lojistas do Centro, o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) apresenta na segunda-feira (25) um plano de mídias à Prefeitura de Campo Grande, na tentativa de resgatar os consumidores. Na ocasião, a instituição receberá uma análise das obras do Reviva elaborada pelos vereadores Júnior Longo e Vinícius Siqueira.

O presidente da CDL, Adelaido Vila, explicou ao Campo Grande News, que apresenta a proposta de publicidade na mesma ocasião em que a Câmara Municipal entrega à CDL, uma análise do projeto Reviva Centro.

“Ontem conversei com o prefeito, na próxima semana junto com a análise que a câmara entregará vamos apresentar um plano de mídias. A partir desse documento dos vereadores vamos ver se existe a possibilidade de incluir a isenção de tributos como reparação de danos”, disse.

Adelaido pontua que é preciso analisar o documento dos vereadores, antes entrar com pedido de isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) pelo impacto da obra, iniciada em junho de 2018.

Sobre a isenção – Na manhã deste sábado (23), Marquinhos Trad rebateu a possibilidade do pedido de isenção dos tributos e pontuou que o fará apenas sob autorização do Ministério Público e Tribunal de Contas.

“Quando foi iniciado esse Reviva, foi na gestão do André, passou pra gestão do Nelsinho, do Olarte, do Bernal e a minha. Várias reuniões foram feitas, todos foram unanimes, queriam uma revitalização do centro. Quando foi liberado o dinheiro, fizemos reuniões, eles sabiam deste desconforto. Agora, só se o MP, Tribunal de Contas me autorizar a ter esse desconto. Porque já pensou se toda obra que for realizada dentro de Campo Grande, no perímetro onde está tendo reforma, os lojistas que pedirem compensação financeira, não vai ter mais obra na cidade”.

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