Mãe reclama que há 2 semanas não consegue vacinar filha de 7 meses
Sesau informa que última remessa foi recebida em janeiro e estoque está em nível crítico
Uma moradora de Campo Grande, mãe de uma bebê de sete meses, vive um dilema há duas semanas em busca da vacina Pentavalente na rede pública de saúde. Em todas as visitas ao CRS (Centro Regional de Saúde), do Tiradentes, e a UBS (Unidade Básica de Saúde) 26 de Agosto, a genitora foi informada de que não há previsão de chegada do medicamento.
A vacina Pentavalente faz parte do Calendário Básico de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde e imuniza o bebê contra: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzaetipo b e a Hepatite B.
A busca pelo medicamento é diário, mas sem sucesso segundo a moradora. “É mais um direito da população que está sendo negado”, ressaltou a mãe.
O Campo Grande News indagou a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre a situação dessa mãe, que esclareceu que as vacinas aplicadas nas unidades básicas de saúde são fornecidas pelo Ministério da Saúde ao Estado, que repassa ao município.
A última remessa da Pentavalente enviada para a Sesau ocorreu no dia 12 de janeiro e, desde então, o setor de imunização da Sesau tem solicitado o envio de novas doses, porém sem sucesso.
Estoque em nível crítico - O estoque da vacina Pentavalente nas unidades básicas de saúde da Sesau está em nível crítico devido ao não repasse do órgão nacional.
A orientação é que os responsáveis que desejam imunizar as crianças, procure a unidade mais próxima e verifique se ainda dispõe da vacina. Caso não haja disponibilidade, deve-se aguardar uma definição do Ministério da Saúde quanto ao reabastecimento.
Ainda em nota, a Sesau informa que não recebeu orientação com previsão de restabelecimento da normalidade do fornecimento da vacina.
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