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Capital

Manifestação de policiais civis não atrapalha atendimento nas delegacias

Ana Paula Carvalho | 09/11/2011 17:53
Policiais fazem manifestação em frente ao Cepol. (Foto: Simão Nogueira)
Policiais fazem manifestação em frente ao Cepol. (Foto: Simão Nogueira)

A manifestação de aproximadamente 200 policiais civis em frente ao Cepol, em Campo Grande, não atrapalhou o atendimento nas delegacias de Campo Grande. De acordo com informações da Polícia, todas as unidades estão operando normalmente.

Na manhã desta quarta-feira, policiais decidiram “fechar” o Cepol (Centro de Polícia Especializa), que fica na rua Ceará, por 24h para pedir melhorias para os profissionais da categoria.

Reivindicações - A paralisação faz parte da operação iniciada na segunda-feira, denominada “Cumpra-se a Lei”. A ação tem por objetivo fazer ser cumprido à risca o que determina o regulamento do exercício profissional do policial, o que muitas vezes não acontece por falta de efetivo e condições adequadas de trabalho, como viaturas em perfeito estado de conservação, utilização de armas e equipamentos somente da administração pública.

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, os policiais reivindicam melhora nas condições de trabalho, principalmente no Cepol, onde funcionam cinco delegacias especializadas: Homicídios, Crimes Fazendários, Contra a Ordem Pública e Social; de Atendimento à Infância e à Juventude e Capturas.

Conforme o sindicalista, o imóvel não tem condições mínimas de funcionamento. “Sem bebedouro, sem banheiro. Os policiais estão tendo que usar o banheiro do posto de combustíveis que fica ao lado”, fala Alexandre.

O Sinpol denuncia ainda o desvio de função, alegando que muitos policiais assumem o papel de carcereiro, cuidando de presos em delegacias, quando os mesmos deveriam estar em cadeias públicas ou presídios.

Os policias também pretendem enviar ao governador as reivindicações antes do encontro, para que já cheguem no dia com uma resposta.

Eles querem que o salário passe de R$ 2,1 mil para R$ 3,9mil, o mesmo de Mato Grosso, conforme o sindicato. Segundo o Sinpol, o salário de Mato Grosso do Sul é o pior do Centro-Oeste e 18º do País

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