"Momento de dor", lamenta prefeita sobre morte de Beto Figueiredo
Professor fez parte da gestão de Adriane Lopes (PP) como superintendente de Cultura
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), lamentou a morte do professor Roberto Figueiredo, de 68 anos, assassinado na madrugada desta sexta-feira (13), na casa onde morava, no Jardim Alto do São Francisco. Importante nome do cenário cultural, Figueiredo fez parte da gestão de Adriane como superintendente de Cultura do município entre março de 2023 a abril deste ano.
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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, lamentou a morte do professor e importante figura cultural Roberto Figueiredo, assassinado em sua casa. Figueiredo, que foi superintendente de Cultura do município, foi encontrado morto com sinais de violência, e seus pertences, incluindo carro e celular, foram roubados. A polícia investiga o caso como latrocínio, e a vítima era reconhecida por sua longa carreira acadêmica na UCDB e seu trabalho em prol da cultura local, incluindo a presidência do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico e a fundação do grupo de teatro "Senta que o leão é manso".
"A cultura do nosso município se despede hoje do Professor Beto Figueiredo, que nos deixou de forma repentina e inesperada. Nesse momento de dor, nos unimos em oração pela sua família, certos de que Deus o acolherá em seus braços", disse a prefeita em nota de pesar publicada na manhã de hoje nas suas redes sociais.
O ex-superintendente foi encontrado pela irmã, Carla Renata Figueiredo, na madrugada desta sexta-feira (13). Ela foi ao local justamente porque iriam viajar para São Paulo, quando percebeu que Beto estava caído no chão da sala, com muito sangue em volta. Celular e o carro, um Jeep Renegade, foram levados.
De acordo com a delegada Thainá Borges, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, acredita-se, a princípio, que a vítima tenha tido um encontro com amigo ou talvez amoroso, o que evoluiu para latrocínio, roubo seguido de morte. "Está bastante machucado, acreditamos que foi por faca a causa da morte", disse a delegada.
Graduado em História, Figueiredo era professor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) há mais de 30 anos. Ele presidia o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico de Campo Grande e esteve à frente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). Roberto também é um dos fundadores do grupo de teatro "Senta que o leão é manso", que tem 42 anos de história.
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